________Chapada Diamantina / Bahia
Dona Maria era uma senhora de 92 anos, elegante, bem vestida e penteada.
Estava de mundança para uma casa de repouso pois o marido, com quem vivera 70 anos havia morrido e ela ficara só.
Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando uma atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. A caminho de sua nova morada, a atendente ia descrevendo o minúsculo quartinho, inclusive as cortinas de chintz florido que enfeitavam a janela.
- Ah, eu adoro essas cortinas - disse ela com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.
- Mas a senhora ainda nem viu seu quarto...
- Nem preciso ver - respondeu ela - Felicidade é algo que você decide por princípio.
- E eu já decidi que vou adorar! É uma decisão que tomo todo dia quando acordo. Sabe, eu tenho duas escolhas: posso passar o dia inteiro na cama contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem... ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.
- Cada dia é um presente. E enquanto meus olhos abrirem, vou focalizá-los no novo dia e também nas boas lembranças que eu guardei para esta época da vida.
- Você só retira daquilo que você guardou. Portanto, aconselho você a depositar um monte de alegria e felicidade na sua “Conta de Lembranças”.
- E como você vê, eu ainda continuo depositando.
- Agora, se me permite, gostaria de lhe dar uma receita:
1. Jogue fora todos os números não essenciais para sua sobrevivência. Isso inclui idade, peso e altura. Deixe o médico se preocupar com eles. Para isso ele é pago!
2. Dê preferência aos amigos alegres, os "baixo astral" puxam você para baixo.
3. Continue aprendendo. Aprenda mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa. Não deixe seu cérebro desocupado. Uma mente sem uso é a oficina do diabo. E o nome do diabo é Alzheimer.
4. Curta coisas simples.
5. Ria sempre, muito e alto. Ria até perder o fôlego.
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Essa é do tempo em que, para ser prostituta, tinha de pedir autorização ao delegado (se é que esse tempo existiu algum dia).
Nem bem o dia amanheceu, a velhinha acordou para ir à feira. Quando passava diante da delegacia, viu uma fila de jovens garotas com as pernas de fora. Curiosa, abordou a última da fila:
- Me explica uma coisa, menina! Pra que essa fila?
A garota, com dezoito anos recém-completados, envergonhada, resolveu mentir:
- É pra pegar autorização para colher laranjas no sítio da prefeitura!
- Oba! Eu adoro laranjas! - e postou-se logo atrás da ruivinha.
Quando chegou a vez da velhota, o delegado indignou-se:
- Mas vovó, a senhora nessa idade ainda trepa?
- Trepar eu não trepo, mas chupar eu chupo!
3 comentários:
Hahahaha...
Chico vc é "doidjo" menino!
Como me faz bem estar aqui com vc!
Vou te dizer uma coisa:um dia vou até a Bahia e no caminho pego o Ambrósio.
Quero estacionar essa kombi no pelô com meus dois grandes amigos!
Beijos,de pura alegria!
Bem vinda à Bahia, guerreira Bea!
Aqui o astral é nas alturas e a festa rola o ano inteiro!
Beijo carinhoso, amiga.
Porra,
quebraram com a velhinha...
hahahaha
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