Vitória 4x4 Feirense

Diante de 2.264 pagantes no Barradão, o Vitória jogou mal e ficou no empate em 4 a 4 contra o Feirense.
O rubro-negro começou o primeiro tempo no ataque e logo aos 15min abriu o placar com Danilo Rios, depois de boa jogada de Marco Antônio. O jogo seguia morno até a expulsão de Gel, aos 41min. Com um a menos em campo, o Feirense não se intimidou, partiu para o ataque e nos acréscimos Jaiminho empatou a partida, após troca de passe com Ricardinho. O desempate, entratanto, saiu logo aos 6min do segundo tempo: Wiliam fez boa jogada na lateral, cruzou na área e Marco Antônio, de cabeça, colocou o Vitória na frente do placar. Quatro minutos mais tarde, o Feirense voltou a empatar. Ricardinho recebeu cruzamento de Kel e deixou tudo igual. O time de Feira seguiu no campo de ataque e o gol da virada saiu aos 25min. Jaiminho fez boa jogada e tocou para Manuel bater com força e virar o placar para o Feirense. Mas, dez minutos depois, Marco Antônio empatou mais uma vez a partida, após cobrança de falta certeira contra o gol de Jair. O Feirense não se abateu e, aos 40min, voltou a ficar à frente do placar com o gol de Oliveira.
O Feirense jogava melhor e o triunfo parecia garantido, quando nos acréscimos o Vitória voltou a empatar a partida. Marcelo dominou a bola no peito e chutou com força contra o gol de Jair, aos 47min, definindo o placar final: 4 a 4.

O Bahia venceu o jogo contra o lanterna Juazeiro por 2 a 0 e encerrou a fase de classificação como líder do Baianão 2008. Já rebaixado, o Juazeiro vai disputar a segunda divisão em 2009. Mesmo jogando fora de casa, o tricolor dominou a partida. No primeiro tempo, tocou mais a bola, mas não criou muitas jogadas perigosas contra o gol do Juazeiro. Já no segundo tempo, após entrada de Inho Baiano no lugar de Cléverson e Pantico no lugar de Reinaldo Aleluia, o Bahia pressionou por todo os 45min. Com mais jogadas de ataque, vieram os gols. Aos 6min, depois de boa jogada de Rivaldo, Daniel recebeu a bola e cruzou para Cristiano abrir o placar. Dez minutos depois, foi a vez do artilheiro Elias, após cruzamento pela esquerda, ampliar o resultado. O público em Juazeiro foi de 5.539 pagantes.
01º - Classificação da primeita etapa do Baianão:
01º - Bahia, 50
02º - V. Conquista, 48 (Série C)
03º - Vitória, 42
04º - Itabuna, 35 (Série C)
05º - Atlético, 34; +5 (Série C)
06º - Colo-Colo, 34; +3
07º - Ipitanga, 28; 8v
08º - Feirense, 28; 7v
09º - Camaçari, 22
10º - Fluminense, 16
11º - Poções, 13
12º - Juazeiro, 9 (Rebaixado)
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Depois de qualquer rebaixamento, surgem várias tentativas de explicar ou encontrar os motivos que levaram à queda. O mesmo está acontecendo em Juazeiro. As especulações na cidade são muitas e o que não faltam são "técnicos" com diagnósticos do que poderia ter salvado o time da Carranca da degola. A derrota para o Bahia em casa, marca a despedida do Juazeiro Social Clube da primeira divisão e acaba com um ciclo de derrotas consecutivas que fez com que os torcedores passassem a criticar ferozmente o time que tentou, mas não conseguiu se reerguer. As explicações são diversas. Trocou de técnico cinco vezes, recebeu jogadores de outras equipes em cima da hora, perdeu reforços titulares importantes para as contusões, entrou na lista dos mal vistos pela imprensa local quando expulsou de campo um dos comentaristas esportivos mais antigos da cidade. E ainda perdeu partidas dentro de casa. O presidente do clube, Eládio Júnior, eleito no ano passado pouco tempo antes do início da competição, acredita que a crise com a imprensa local foi um dos motivos da queda do time, havendo um desgaste junto aos jogadores, comissão técnica e torcedores. "Para completar, houve uma ascensão da equipe do Petrolina que tinha vários ex-jogadores do Juazeiro que não puderam ser contratados porque estavam com salários atrasados. Além disso, bons jogadores ficaram fora de jogos importantes, pois estavam machucados", explica Eládio. Em 22 jogos do Baianão, o lanterna Juazeiro somou apenas nove pontos: 2 vitórias, 3 empates e 17 derrotas.

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Torcedor apaixonado do Botafogo, o jornalista e cronista esportivo Armando Nogueira nasceu em Xapuri, Acre, no dia 14 de Janeiro de 1927. Pioneiro do telejornalismo, foi responsável pela implantação do jornalismo na Rede Globo. Filho de cearenses que emigraram para o Acre, fugindo da seca, mudou-se para o Rio de Janeiro com apenas 17 anos de idade. Entrou para a Faculdade de Direito e conseguiu um emprego de ensacador, mas desde então pensava em ser jornalista.

Armando foi testemunha ocular do atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, na Rua Toneleros, em Copacabana. Ao escrever sobre o espisódio, fez história no jornalismo brasileiro: pela primeira vez numa reportagem um fato era narrado na primeira pessoa. Depois de uma passagem pela revista Manchete, em 1957, foi para a revista O Cruzeiro e em 1959, para o Jornal do Brasil. Convidado por Walter Clark, foi para a Rede Globo em 1966 onde implantou, com Alice Maria, o telejornalismo da emissora. Graças ao trabalho de Armando e Alice Maria, o telejornalismo, que antes era visto como uma coisa menor, passou a atrair o interesse dos profissionais e do público. Nos 25 anos que passou na TV Globo foi responsável ainda pela implantação do jornalismo em rede nacional e pela criação dos noticiosos Jornal Nacional e Globo Repórter. Mas sua paixão sempre foi o esporte, em especial o futebol. A partir de 1954, esteve presente na cobertura de todas as Copas do Mundo e, desde 1980, de todos os Jogos Olímpicos. Armando Nogueira escreveu dez livros, todos sobre esportes e mantém uma coluna reproduzida por 62 jornais brasileiros. Dono de um estilo original e elegante, que foge dos lugares comuns que proliferam na crônica esportiva, pode-se dizer que fez escola, pois vários repórteres esportivos tentam imitá-lo. Não raro, Armando extravasa sua veia poética para demonstrar sua admiração pelo esporte e por seus ídolos. Algumas de suas frases inspiradas se tornaram antológicas:
Sobre futebol e caráter:

O futebol não aprimora os caracteres do homem, mas sim os revela.
Sobre a vitória na Copa de 1970:

Choremos a alegria de uma campanha admirável em que o Brasil fez futebol de fantasia, fazendo amigos. Fazendo irmãos em todos os continentes.
Sobre Garrincha e sua habilidade para driblar:

Para Garrincha, a superfície de um lenço era um latifundio.

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