Ivan Klasnic

A história de Klasnic dava um filme daqueles que comovem até os mais insensíveis. O título teria de ser: Ivan Klasnic, o sobrevivente.
Há muito que a missão prioritária do jogador croata é sobreviver, para voltar a jogar futebol. Com apenas 27 anos, o croata conseguiu ludibriar a morte com a ajuda da família e provou que seria capaz de voltar a jogar futebol após duas intervenções cirúrgicas delicadas. Algo que nem os médicos acreditavam. O jogador, esse, nunca perdeu a esperança no regresso aos gramados, mesmo sabendo que "o novo rim, apesar de funcionar bem, nunca será o ideal".
E quando saiu do hospital mostrou-se "consciente dos riscos", mas prometeu "dar tudo para voltar a jogar e marcar gols". 342 dias e dois transplantes renais depois, o atacante do Werder Bremen cumpriu a promessa e voltou a jogar futebol. O Werder Bremen nunca se intimidou com o problema grave de saúde do jogador e propôs-lhe a renovação do contrato, com algumas condições especiais. O croata teria de ser submetido a um rigoroso exame médico para obter uma permissão especial para consumir cortisona, substância proibida e que é vital para que o seu organismo não rejeite o rim doado. O jogador assinou ainda um documento onde assume a responsabilidade total pelo que possa acontecer em campo e renuncia a uma indenização caso o rim seja danificado. Mas, para Klasnic, isso agora são pormenores sem importância. O pior já passou e o jogador croata até agradece aquele dia, em 2005, quando foi ao médico por causa de uma apendicite e ficou sabendo que sofria de insuficiência renal.
Foi medicado, mas o órgão afetado deixou de responder à medicação e os clínicos aconselharam o transplante como única solução. Foi em Janeiro de 2007 e ele tinha apenas 26 anos. Depois do organismo do jogador ter "rejeitado" um primeiro transplante do rim doado pela mãe, Klasnic foi operado uma segunda vez e com sucesso.
Vive agora com um rim doado pelo pai. Ivan Klasnic nasceu em Hamburgo (Alemanha), mas é de origem croata. Tem 28 anos (29/01/1980) e representa o Werder Bremen desde 2001, tendo marcado 44 gols em 138 jogos pelo clube alemão. 23

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O Fogão não entra em campo, mas nesta quarta-feira, às 17h, terá uma verdadeira decisão. Seis jogadores e o técnico Cuca serão julgados pelo Tribunal de Justiça Desportiva pelos incidentes ocorridos da final da Taça Guanabara, quando o Alvinegro se revoltou contra a arbitragem de Marcelo de Lima Henrique. E se é verdade que o julgamento é considerado uma final de campeonato, o Botafogo terá quase um time inteiro no banco dos réus. Castillo, Ferrero, Diguinho, Lúcio Flávio, Zé Carlos e Jorge Henrique foram denunciados pelo promotor André Valentim, assim como o técnico Cuca que admite não dormir direito, apenas pensando no que vai ocorrer no julgamento. O técnico foi denunciado por invadir o campo e ofender o árbitro no final da partida e nega veementemente ter xingado o apitador, como foi relatado na súmula. “Lógico que essa situação tira o sono, porque vou mudar meu planejamento de trabalho para explicar uma situação que não é verdadeira. Fico sentido por ser citado dessa forma, pois não falo palavrão”, diz Cuca. O treinador disse que o ideal seria que houvesse uma acareação com o árbitro.
O promotor acatou a idéia, e Marcelo de Lima Henrique deve estar no julgamento, que ocorrerá na sede da Federação de Futebol do Rio de Janeiro. 123123
Força no Tribunal, Fogão!
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