05 abril 2007

Jacozinho

A popularidade do craque sergipano estourou em 1985, no amistoso que comemorava a volta de Zico ao Flamengo. Jacozinho não havia sido convidado para a festa, mas voou para o Rio de Janeiro e, no Maracanã, cavou uma vaguinha no banco do time Amigos do Zico. Depois, acabou entrando aos 25 minutos do segundo tempo. Tempo suficiente para receber um passe de Maradona e marcar um golaço. Com isso, ganhou fama e algum dinheiro. Mas, esbanjou tudo com farras e mulheres. Jacó garante que, no apogeu da fama, chegou a possuir um sitio, uma mansão de cinco quartos em Jequié, na Bahia, uma casa em Aracajú, um apartamento em Maceió e três carros. Perdeu tudo. Hoje, vive em casa alugada, tem um Monza cheio de problemas e ganha 450 reais mensais. Em Vila Velha, onde mora, Jacozinho se converteu em atleta de Cristo. Ficou longe da mulherada, mas tem um projeto na cabeça: se tornar pastor e levar a palavra do evangelho para a China. Faz parte de um grupo de pagode evangélico e já gravou um CD. Seu carro chefe é a música que narra seu maior momento de glória. O refrão diz assim: Maradona lançou, Jacozinho partiu, Figueiredo ficou, Cantarele caiu... e a torcida gritou: é gol, é gol de Jacozinho.
A fama meteórica de Jacozinho rendeu até uma homenagem feita por Fernando Collor de Mello, na época governador de Alagoas. “Nunca pensei que aquilo fosse acontecer. Até o Collor, que depois foi eleito presidente, me homenageou. O povo pedia para o Evaristo de Macedo, que era o técnico, me dar uma chance na seleção brasileira. Parecia até o Romário”, brinca o ex-atacante, que defendeu Vasco (SE), Sergipe (SE), CSA (AL), Jequié (BA), Galícia (BA), Lêonico (BA), Corinthians de Presidente Prudente (SP) e Santa Cruz (PE). “Cheguei a fazer testes no Santos Futebol Clube em 1983, mas não fiquei na Vila”, comenta.
\o/
\o/
\o/

Quando o jogo caminhava para a classificação do Vasco, apesar da frustração pela falta do gol mil de Romário, Marcelo Uberaba garantiu a vaga ao Gama em uma bomba de falta aos 49 minutos, sem chances para o goleiro Cássio.
178
178
ponte que partiu!!!
não sai o gol mil!!!






2 comentários:

Arthur Virgílio disse...

Fizeram a festa e não convidaram o Gama, que foi um bicão indigesto.

O baixinho ainda deixou o gramado tendo que engolir gritos a favor de Edmundo.

Chico da Kombi disse...

Olá Arthur,
Esta história de gol mil já encheu o saco!
O Eurico devia marcar um amistoso para o Romário fazer logo a festa.
.
Mestre Ambrósio,
Jacozinho é do nosso tempo.
Lembra-se do Radar no Flamengo?
.
Abraços.