15 abril 2007

Êxodo no Vôlei

De acordo com dados da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), nada menos que 399 atletas nacionais (242 homens e 157 mulheres) estão espalhados pelas quadras de 28 nações. É possível encontrar brasileiros jogando em ligas de países com praticamente nenhuma tradição no esporte, caso de Chipre (um), Dinamarca (dois), Kuwait (um), Romênia (um) e Catar (treze). Isso sem contar os técnicos: neste momento José Roberto Guimarães (Scavolini Pesaro/Itália), Paulo Coco (Grupo 2002 Murcia/ Espanha), Radamés Lattari (Trentino/Itália) e Marco Aurélio Motta (Eczacibaci Istambul/Turquia), todos com passagens pelas seleções brasileiras, trabalham no exterior.
O fenômeno chama a atenção porque arregimenta atletas cada vez mais jovens, ainda em fase de formação. Não faz muito tempo que os atletas que iam jogar fora do país eram apenas aqueles já consagrados, caso de Nalbert, Maurício, Giba, etc.Um jogador que ainda está em uma faixa intermediária, iniciando em seleções brasileiras já tem mercado lá fora. Atletas ainda medianos estão sendo absorvidos pelas equipes européias. A Superliga é um grande showroom, constata José Montanaro Júnior, ex-jogador e agora gerente de vôlei do
Banespa/São Bernardo, uma das equipes mais tradicionais do Brasil, com grande histórico de revelação de atletas.
Empresário de oito campeões mundiais em dezembro, Jorge Assef Neto explica como funciona o mercado externo do vôlei. A Itália quer os nossos jogadores top. A Rússia e a Grécia todo ano tentam contratar os tops, mas em geral acabam ficando com os intermediários, assim como o Japão. O resto pode ser qualquer um, porque qualquer brasileiro médio é melhor que um ótimo de lá, avalia.
Os motivos para o êxodo são simples: os bons resultados das seleções brasileiras, vontade de estar no centro mundial do esporte e salários em euro, incompatíveis com a realidade mesmo dos maiores clubes brasileiros. Em geral, um jogador no exterior, fora de um grande centro, chega a ganhar três vezes mais por temporada que se estivesse atuando por aqui. Se ele for de elite, as cifras podem chegar à casa de centenas de milhares, sem contar privilégios como passagens para o Brasil, residência, etc. O vôlei é a oportunidade que eu tenho para colocar comida em casa. Então, eu tenho que aproveitar, admite o libero Escadinha, do Copra Berni Piacenza. É uma pena acontecer isso porque poderia muito bem todos jogarmos aqui e o Brasil ser o melhor campeonato do mundo, completa. O jogador Nalbert que atua na Itália concorda: A carreira de atleta é curta, então ele vai querer colher o máximo que puder, assegura.
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Travessos
Um casal tinha dois filhos, um de 8 e outro de 10 anos, que eram extremamente travessos. Eles estavam sempre aprontando e seus pais sabiam que, se houvesse alguma travessura na cidadezinha onde moravam, eles com certeza estariam metidos nisso. A mãe dos garotos ficou sabendo que o novo padre da cidade tinha tido bastante sucesso em disciplinar crianças. Então ela pediu a ele que falasse com os meninos. O padre concordou, mas pediu para vê-los separadamente, explicando que seu método consistia em conduzir a criança a uma reflexão íntima sobre a religiosidade. A mãe então mandou primeiro o filho mais novo, pela manhã, e o mais velho iria conversar com o padre a tarde. O padre, um homem alto com uma voz de trovão, sentou o garoto e perguntou-lhe austeramente:
- Onde está Deus?
O garoto abriu a boca, mas não conseguiu emitir nenhum som. Ficou lá, sentado, com a boca aberta e os olhos arregalados. Então o padre repetiu a pergunta num tom ainda mais severo:
- Onde está Deus?
Mais uma vez o garoto permaneceu de boca aberta sem conseguir emitir nenhuma resposta. Então o padre levantou ainda mais a voz, e com o dedo no rosto do garoto, berrou:
- ONDE ESTÁ DEUS?
O garoto começou a gritar e saiu correndo da igreja diretamente para casa e trancou-se no armário do quarto. Quando o irmão mais velho o encontrou, perguntou:
- O que aconteceu?
O irmão mais novo, ainda tentando recuperar o fôlego, respondeu:
- Cara, desta vez nós estamos MESMO encrencados. Deus sumiu, e eles acham que a culpa é NOSSA!
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Chico da Kombi


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