Nem Pelé usaria tão bem aquela camisa 10 verde quanto Ademir da Guia. E aqui não cabe discussão. Adeptos incondicionais da controvérsia, os torcedores do Palmeiras só são capazes de ser unânimes em duas coisas na vida: no ódio ao Corinthians e no amor a Ademir da Guia. Tamanha reverência poderia ser explicada pela longevidade de dezesseis anos de Parque Antártica ou pela quantidade de doze títulos oficiais conquistados. Mas o talento de Ademir vai além das simples estatísticas.
Filho de Domingos da Guia, um dos maiores zagueiros do Brasil em todos os tempos, começou a jogar no infantil do Bangu, mas foi levado ao Palmeiras logo no começo dos anos 60. Assinou seu primeiro contrato em agosto de 1961, três dias antes do aniversário do clube. Um presente e tanto. Ele parecia lento com suas passadas largas, mas o ritmo da equipe estava sempre acelerado. Em meio à Era Pelé, só o Palmeiras de Ademir conseguia beliscar títulos. Foi assim em 1963 e 1966. Quando o Santos perdeu fôlego, o Palmeiras se tornou o melhor time do Brasil.
O sucesso que teve no Palmeiras, porém, nunca encontrou equivalência fora do Parque Antártica. Foi convocado escassas doze vezes para a Seleção Brasileira e seu único Mundial foi o de 1974, quando passou todo o tempo no banco de reservas e só entrou na última partida, a decisão do terceiro lugar contra a Polônia. Foi substituído e o Brasil perdeu. Mágoa? Talvez, mas Ademir da Guia é um cavalheiro e diz que do futebol só guardou felicidade.
Não ficou rico, mas teve o reconhecimento da torcida do Palmeiras. É um dos raros jogadores a ganhar estátua no Parque Antártica. "Sem Ademir da Guia o Palmeiras é menos Palmeiras", definiu o treinador Rubens Minelli ainda nos anos 60.
Ademir da Guia seria um pouco menos do que foi se não houvesse um homem chamado Dudu jogando ao seu lado. Os dois formaram o que muitos amantes do futebol consideram a dupla ideal, uma espécie de Pelé-Coutinho do meio-campo. A raça e a combatividade de Dudu eram complementadas à perfeição pela maestria e sensibilidade de Ademir da Guia. Os dois foram protagonistas do Palmeiras por doze anos.
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Nome: Ademir da Guia
Nascimento: Rio de Janeiro (RJ), 03/04/1942
Clubes em que jogou: Bangu (1960 a 1961), Palmeiras (1961 a 1977)
Títulos: Campeão paulista (1963, 1966, 1972, 1974 e 1976), Campeão Brasileiro (1972/73), do Robertão (1967 e 1969), da Taça Brasil (1967) e do Torneio Rio-SP (1965) pelo Palmeiras.
Seleção Brasileira: 12 jogos; nenhum gol.
Seleção Brasileira: 12 jogos; nenhum gol.
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___Se
___Djavan
___Composição: Djavan
Você disse que não sabe se não
___Djavan
___Composição: Djavan
Você disse que não sabe se não
Mas também não tem certeza que sim
Quer saber?
Quando é assim
Deixa vir do coração
Você sabe que eu só penso em você
Você diz que vive pensando em mim
Pode ser
Se é assim
Você tem que largar a mão do não
Soltar essa louca, arder de paixão
Não há como doer pra decidir
Só dizer sim ou não
Mas você adora um se
Eu levo a sério mas você disfarça
Você me diz à beça e eu nessa de horror
E me remete ao frio que vem lá do sul
Insiste em zero a zero e eu quero um a um
Sei lá o que te dá, não quer meu calor
São Jorge por favor me empresta o dragão
Mais fácil aprender japonês em braile
Do que você decidir se dá ou não.
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Amigos
4 comentários:
Olá, meu querido amigo!
Esta foto dos amigos BOTA e FOGO abraçados está DEMAIS!!!!!
Parecem dois bêbados saindo do boteco, logo após mais um golaço do DodôGol na tv!
Beijos pra vc,Chico, da sua amiga sumida.
Caro Chico, apenas para citar, a ponte mostrada na foto do post sobre o Veranópolis é chamada Ponte das Antas, sobre o Rio das Antas, que divide os municípios de Veranópolis e Bento Gonçalves. Lugar muito bonito de ser visitado.
Abraço.
Ricardo Pegoraro
Paraí-RS, que fica a uns 60 km de Veranópolis. Leitor da "kombi".
Oi amigo xico.
gosto muito dessa musica, acrtou em cheio.
ele foi crque sim.
Caro Ricardo Pegoraro,
Não postei detalhes da ponte porque o post falava do time do VEC. Muito obrigado pela informação e por sua visita à kombi do Chico.
Abraço.
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Guerreira Bea
Preto com Branco é muuuito lindo!!!
Tudo a ver...
Beijo, sumida.
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Olá Iara!
Eu também gosto muito desta música do Djavan.
Beijo, querida.
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