Fio Maravilha

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No fim dos anos 60, início da década de 70, a torcida do Flamengo cantava "Fio Maravilha, nós gostamos de você". O grito da arquibancada para o folclórico jogador virou música de Jorge Benjor, deu problema na Justiça, mas não desafinou sua relação de amor com a torcida. Aos 62 anos, morando em San Francisco, EUA, Fio está no Brasil para as festas de fim de ano. Perto da torcida, ele declara sua paixão eterna pelo clube da Gávea e vê em Obina um sucessor seu no coração da torcida. Os dentes acavalados foram colocados no lugar. O Flamengo e sua torcida continuam no lugar de sempre: no coração de Fio. "O que a torcida fez nesse Brasileiro não me surpreendeu. No Flamengo, sempre foi assim.
Os torcedores são fiéis, sempre prestigiam. Dedicar a camisa 12 foi uma justa e merecida homenagem por tudo de extraordinário que a torcida faz na arquibancada", afirma Fio Maravilha. Nos dias de hoje, um jogador carismático, que tropeça na bola, luta contra a balança, mas faz gols e a alegria dos rubro-negros já foi comparado a Fio pelo jeito desengonçado e pela identificação com a torcida: Obina. "Ele joga com coração e alma. É um jogador dedicado, com espírito de luta. É isso que a torcida quer. O Obina também faz gols importantes. É um sentimento de carinho recíproco", define.
A batalha judicial que travou com Jorge Benjor por conta da música Fio Maravilha foi atiçada por advogados do ex-jogador, que cobravam direitos autorais. Amigo do compositor rubro-negro, Fio passou anos sofrendo com o desentendimento, mas o problema foi superado. "Foi um erro de comunicação que gerou muitos contratempos para mim. Tudo foi resolvido", afirma Fio, que trabalha em uma pizzaria de San Francisco. Os gols pelo Flamengo e a música de Jorge Benjor estão gravadas na memória, assim como um momento triste que Fio Maravilha gostaria de apagar. No São Cristóvão, em 1975, foi enfrentar pela primeira vez o clube do coração. Resultado: 3 a 2 para o time suburbano, com três passes de Fio. "Aquilo me chateou muito. Chorei. Sempre sonhei em jogar no Flamengo, sou rubro-negro até a raiz do cabelo, como toda a minha família. Nunca imaginei fazer meu time perder", lamenta até hoje. Mas nada que desafine a música que exalta Fio Maravilha. Para ele, e também para Obina, a torcida canta: "nós gostamos de vocês". Fio jogou no Flamengo de 1965 até 1973 e marcou 79 gols em 288 partidas.
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Obina:
Clone do Fio Maravilha
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Fio Maravilha
Composição: Jorge Benjor
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E novamente ele chegou com inspiração
Com muito amor, com emoção, com explosão em gol
Sacudindo a torcida aos 33 minutos do segundo tempo
Depois de fazer uma jogada celestial em gol
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Tabelou, driblou dois zagueiros
Deu um toque driblou o goleiro
Só não entrou com bola e tudo porque teve humildade em gol
Foi um gol de classe
Onde ele mostrou sua malícia e sua raça
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Foi um gol de anjo, um verdadeiro gol de placa
E a galera agradecida se encantava
Foi um gol de anjo, um verdadeiro gol de placa
E a galera agradecida assim cantava:
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Fio maravilha, nós gostamos de você
Fio maravilha faz mais um pra gente ver
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O casal está viajando de trem em lua de mel e o sujeito doido pra dar uma rapidinha. A cada túnel que passa, vai passando a mão nos seios da moça. E ela, toda recatada:
- Não, querido! Aqui não!
Logo o túnel acaba e ele volta a ficar sossegado. No próximo túnel, ele enfia a mão no meio das pernas da moça.
- Ai, querido! Aqui não!
O túnel acaba e ele volta a ficar sossegado. Outro túnel, ele enfia a mão na calcinha da moça e começa a boliná-la.
- Pára, querido! Aqui não!
Logo o túnel acaba e ele sossega. De repente, o trem pega um túnel que não acaba mais e fica tudo escuro por um tempão. Quando o túnel acaba, ele cochicha no ouvido dela:
- Se eu soubesse que esse túnel era tão comprido, teria te comido aqui mesmo!
E a moça, apavorada:
- Quer dizer que não foi você?!
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