Bahia, 77 Anos

O Esporte Clube Bahia completou, no dia 1º de Janeiro, 77 anos de fundação ainda imerso em uma das mais graves crises de sua história. Nem mesmo o acesso à Série B, conquistado há pouco mais de um mês, foi suficiente para minimizar os revezes sofridos pelo clube na temporada 2007. No último dia 19, morreu o jogador Cléberson Luciano Frolich, de 31 anos. Cléber, como era conhecido o jogador, lutou dois meses contra as conseqüências de um acidente vascular cerebral sofrido na concentração do clube, em Natal. Foi a última de uma série de tragédias que marcou a temporada. No dia 25 de novembro, sete torcedores morreram ao despencar de uma altura de 15 metros depois que o piso de um degrau do anel superior da arquibancada da Fonte Nova cedeu. O mais grave acidente da história do futebol nacional ocorreu em meio às comemorações de 60 mil tricolores pelo acesso do time à Série B, ao final do empate sem gols com o Vila Nova-GO. No dia seguinte à tragédia, o governador Jaques Wagner ordenou a interdição e chegou a anunciar a implosão do estádio, que dará lugar a uma moderna arena esportiva com o objetivo de tornar a capital baiana apta a sediar jogos da Copa do Mundo de 2014. Com isso, o recordista de público de todos os campeonatos brasileiros de 2007, com média superior a 40 mil espectadores por jogo, será obrigado a mandar seus jogos pelo Baianão 2008 no estádio Armando de Oliveira, em Camaçari, distante 50 km da capital baiana e com capacidade para apenas 10 mil torcedores. A tragédia da Fonte Nova rendeu ainda ao Bahia uma punição de sete partidas com portões fechados durante a disputa da Série B, a partir de maio. A diretoria tem a esperança de ao menos diminuir a pena enquanto trabalha nos bastidores para que o governo estadual apresse as obras de recuperação do estádio metropolitano de Pituaçu, em Salvador, com capacidade para 12 mil espectadores. Para completar, o maior campeão do Baianão, com 43 títulos estaduais, completa em 2008 o maior jejum de sua história. O Bahia não é campeão desde 2002, quando conquistou o bicampeonato da Copa do Nordeste. A decadência do clube, mesmo no âmbito regional, pode ser expressada em um comparativo com o maior rival. Enquanto o Vitória conquistou 14 estaduais nos últimos 20 anos, o Bahia só venceu seis e o Colo-Colo, um. Vale lembrar que, por decisão da FBF, o título da edição de 1999 do estadual foi dividido com o Vitória depois que um clube foi disputar a final no Barradão e o outro na Fonte Nova.
Um velho conhecido da torcida tricolor é o 6º reforço do Bahia para o Campeonato Baiano e Copa do Brasil. É o atacante Didi, 31 anos, que jogou no Bahia no Brasileiro de 2003 e, apesar do rebaixamento do time, deixou até boas lembranças, pois marcou 11 gols. A promessa do clube é contratar pelo menos mais um meia-atacante. Segundo a assessoria de comunicação do Bahia, o técnico Paulo Comelli aprovou a contratação do atacante e tem certeza que Didi ajudará bastante na temporada 2008, já que trata-se de um jogador vencedor e acostumado a títulos. No último campeonato mexicano, Didi marcou 17 gols, atuando pelo Salamanca.
FICHA DO JOGADOR DIDI:
Nome: Sebastião Pereira Nascimento
Nascimento: 24/02/1976
Naturalidade: Palhares-RN
Altura/Peso: 1,80m/83 kg
Clubes que atuou: Sport-PE, Corinthians-SP, Stutgart-Alemanha, Bussan-Coréia do Sul, Ituano-SP, Joinville-SC, Bahia-BA, Internacional-RS, São Luis-México, Jaguares-México e Salamanca-México.
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A loira volta do ginecologista e conta pro marido:
- O doutor falou que tenho o clitóris parecido com um melão...
- Nossa!... Ele achou tão grande assim?
- Não... doce!
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