26 março 2007

Baiaco Parou Pelé

Fazer gols ele não sabia. Marcou apenas seis ao longo de treze anos como profissional. Talvez por isso também não deixasse os outros faturarem e tenha-se tornado o melhor frente-de-zaga da história do futebol baiano. Baiaco, um dos grandes ídolos da torcida do Bahia, um marcador implacável, ainda hoje deixa saudade de seu futebol simples e deslumbrante.
Baiaco, o Edvaldo dos Santos, ex-jogador do Bahia, nasceu no dia 7 de julho de 1949, em São Francisco do Conde (BA), onde mora atualmente. Embora tivesse pouca técnica, Baiaco foi um dos principais jogadores do Esporte Clube Bahia na histórica conquista do hepta-campeonato baiano de 1973-1979 e também participou dos títulos estaduais de 1970 e 1971.
Em 1969, com 999 gols, Pelé deveria registrar o milésimo gol naquela partida contra o Bahia na Fonte Nova, pelo campeonato nacional. Deveria. Nem a imprensa do país, presente em peso ao estádio, nem o próprio Pelé contavam com a marcação implacável daquele escurinho franzino, mas de uma determinação invejável, que terminou roubando a festa. Baiaco não apenas evitou o milésimo gol do Rei do Futebol como marcou o gol de empate do Bahia, um dos raros em sua carreira.
Além de não saber fazer gols, Edvaldo do Santos também não sabia ler e falando, tropeçava nas palavras. Tinha medo do mundo: nunca deixou sua pequena São Francisco do Conde, a 70 Km de Salvador, onde hoje é estátua e nome de praça. Já se passaram 42 anos desde o dia que o pequeno "Baiacu" deixou a cidade de São Francisco do Conde - na época ele tinha 16 - acompanhando Seu Caetano para uns teste no Bahia. Baiacu, apelido herdado da avó, que o achou "inchadinho como um baiacu" quando nasceu, ficou e Seu Caetano voltou. Passou a ser chamado de Baiaco e se tornou um dos maiores ídolos da história do Bahia. Lá, ele acumulou títulos, vitórias e glórias. Foi lembrado para a Seleção Brasileira e tentado pelo Vasco. Mas nunca saiu. E não conseguiu juntar dinheiro. Hoje, longe do futebol, Edvaldo é um homem pobre. Vive de pequeno salário de funcionário público na Prefeitura de São Francisco do Conde e de uma aposentadoria do INSS, como jogador "encostado" pelo Leônico, clube no qual encerrou a carreira em 1981. Dos tempos de glória, lembra apenas do carinho que recebia da torcida do Bahia. "Ela gostava de mim e eu gostava dela", recorda Baiaco, que ainda hoje é atração nas peladas de praia da cidade de onde jamais conseguiu se afastar.
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_____Personalidade Alcoólica
O guarda-noturno está fazendo a sua ronda quando se depara com um bêbado, cantando em cima de um poste.
- Ei, posso saber o que você tá fazendo aí em cima?
- Eu bebo porque é líquido! - respondeu o bêbum.
O guarda ficou nervoso e ordenou:
- Desça daí agora senão eu atiro!
O sujeito ficou com medo e desceu do poste, cambaleando. Quando enfim ele chegou no chão, o guarda o abordou:
- Quem é você?
E o bêbado:
- Ué, você não lembra? Eu sou o mesmo que tava lá em cima!
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Chico da Kombi

4 comentários:

Arthur Virgílio disse...

E agora, é a vez do catarinense Júlio Cesar, do teu fogo parar o Romário.

Iara Alencar disse...

Ola amigo xico, hoje nao fi a pimeira, mas fecho o dia entoces.

Baiaco??primeria vez que ouço falar neste notorio senhor hahahhaa...

uma boa noite, boa noie ao vigilio, (to devendo uma visita no jogo duro)mas é que as vezes eu vou em tanto blog e futebol ue enho receio de ser chata e repetitiva.

Chico da Kombi disse...

Caro Arthur, vai sobrar mesmo para o jovem Júlio César. De domingo não passa!
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Mestre Ambrósio,
Obrigado pela mensagem no e-mail.
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Olá Iara!
Baiaco é do tempo que salto de sapato era na frente :o)))
Beijo.

Anônimo disse...

oo baiaco