Um cardeal trouxe a notícia para o papa João Paulo II: Falcão estava trocando a Roma pela Internazionale. O último recurso era nada mais, nada menos que a intervenção direta de Sua Santidade. E Falcão ficou na Roma. Até o papa fez questão de ter o elegante Paulo Roberto Falcão em seu time.
A história foi contada há alguns anos pelo ex-primeiro-ministro italiano Giulio Andreotti. Verdadeira ou não, mostra a que ponto Falcão era importante para a Roma.
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Quando chegou à Itália, Falcão já era um craque consagrado. Tricampeão brasileiro e cinco vezes campeão gaúcho pelo Inter, sua classe dentro de campo não era mais discutida. Nem sua ausência na Copa de 78, na Argentina (o técnico Cláudio Coutinho o cortou e manteve Chicão, do São Paulo) diminuiu seu prestígio, pelo contrário.
A Roma ansiava por um título nacional desde 1942. E chegou lá com Falcão. Logo na primeira temporada, o time grená conquistou a Copa da Itália. Dois anos depois, vencia o Campeonato Italiano, quatro pontos à frente da Juventus de Platini e Boniek. Falcão estava consagrado como o Rei de Roma. O título italiano compensou a frustração pela perda da Copa de 82, na Espanha.
Em 1984, outro momento difícil, que acabaria encurtando a trajetória de Falcão. Uma lesão no menisco do joelho esquerdo o deixou parado durante quase um ano. A Roma cansou de esperar. O São Paulo o levou. Mas, na chegada ao Morumbi, uma surpresa desagradável: Cilinho logo o pôs na reserva. O técnico voltou atrás a tempo de fazer Falcão jogar as finais do Paulista de 1985, conquistado pelo São Paulo em cima da Portuguesa. Foi o último título de Falcão. Convocado para o Mundial de 86, no México, ele mal pôde jogar, ainda às voltas com a lesão no joelho. Era o ponto final.
Como treinador, Falcão não teve o mesmo sucesso dos tempos de jogador. Começou por cima, assumindo a dura tarefa de dirigir a Seleção Brasileira em 1990. Mas a experiência durou apenas um ano. Ele passou também por América do México, Internacional e Seleção Japonesa, sem conseguir resultados excepcionais.
Paulo Roberto Falcão nasceu em Abelardo Luz(SC) no dia 16/10/1953. Jogou pelo Internacional(RS) de 1973 a 1980; pela Roma(Itália) de 1980 a 1984; e pelo São Paulo(SP) de 1984 a 1986. Pela Seleção Brasileira, atuou 32 vezes e marcou seis gols.
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Dois baianos conversam na rede estendida na sala e um deles pergunta:
- Oxente... será que tá chovendo?
- Sei não, meu rei...
- Vai lá fora e dá uma olhada...
- Vai você...
- Eu não, tô muito cansado...
- Então, chama o cachorro...
- Chama você, oxente...
- Ô Malvadeeeezaaa! Vem aqui, Malvadezaaaa!
O cachorro entra na sala e fica entre os dois preguiçosos.
- E então?
- Tá chovendo não, meu rei... Malvadeza tá sequinho!
3 comentários:
Aêêê Chico!!!!
Falcão foi meu grande ídolo na seleção brasileira e no Inter.
Grande jogador.
Garra e técnica aprimorada.
Bons tempos...que saudade,meu Deus!
Beijos.Todos.
Para vc ,meu grande e querido amigo.
Beatriz
Guerreira Bea,
Tentei te responder no J.A. e não consegui. Lá, só tá entrando o meu primeiro comentário.
Você é especial pra mim, amiga.
Beijo grande.
Chico da Kombi
Ambrosio...não cultive ódio.Tenha pena dos pobres de espírito. Terão sua hora de arrependimento!
Beijos de quem tb não te esquece.
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Chico,
eu tb caí ma malha fina do JA.
Estou dando férias de mim para todos lá!
Mas estou sempre dando uma passada.
Beijo.
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