22 outubro 2006

Craque e Rei de Roma

Um cardeal trouxe a notícia para o papa João Paulo II: Falcão estava trocando a Roma pela Internazionale. O último recurso era nada mais, nada menos que a intervenção direta de Sua Santidade. E Falcão ficou na Roma. Até o papa fez questão de ter o elegante Paulo Roberto Falcão em seu time.
A história foi contada há alguns anos pelo ex-primeiro-ministro italiano Giulio Andreotti. Verdadeira ou não, mostra a que ponto Falcão era importante para a Roma.
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Quando chegou à Itália, Falcão já era um craque consagrado. Tricampeão brasileiro e cinco vezes campeão gaúcho pelo Inter, sua classe dentro de campo não era mais discutida. Nem sua ausência na Copa de 78, na Argentina (o técnico Cláudio Coutinho o cortou e manteve Chicão, do São Paulo) diminuiu seu prestígio, pelo contrário.
A Roma ansiava por um título nacional desde 1942. E chegou lá com Falcão. Logo na primeira temporada, o time grená conquistou a Copa da Itália. Dois anos depois, vencia o Campeonato Italiano, quatro pontos à frente da Juventus de Platini e Boniek. Falcão estava consagrado como o Rei de Roma. O título italiano compensou a frustração pela perda da Copa de 82, na Espanha.
Em 1984, outro momento difícil, que acabaria encurtando a trajetória de Falcão. Uma lesão no menisco do joelho esquerdo o deixou parado durante quase um ano. A Roma cansou de esperar. O São Paulo o levou. Mas, na chegada ao Morumbi, uma surpresa desagradável: Cilinho logo o pôs na reserva. O técnico voltou atrás a tempo de fazer Falcão jogar as finais do Paulista de 1985, conquistado pelo São Paulo em cima da Portuguesa. Foi o último título de Falcão. Convocado para o Mundial de 86, no México, ele mal pôde jogar, ainda às voltas com a lesão no joelho. Era o ponto final.
Como treinador, Falcão não teve o mesmo sucesso dos tempos de jogador. Começou por cima, assumindo a dura tarefa de dirigir a Seleção Brasileira em 1990. Mas a experiência durou apenas um ano. Ele passou também por América do México, Internacional e Seleção Japonesa, sem conseguir resultados excepcionais.
Paulo Roberto Falcão nasceu em Abelardo Luz(SC) no dia 16/10/1953. Jogou pelo Internacional(RS) de 1973 a 1980; pela Roma(Itália) de 1980 a 1984; e pelo São Paulo(SP) de 1984 a 1986. Pela Seleção Brasileira, atuou 32 vezes e marcou seis gols.


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Dois baianos conversam na rede estendida na sala e um deles pergunta:
- Oxente... será que tá chovendo?
- Sei não, meu rei...
- Vai lá fora e dá uma olhada...
- Vai você...
- Eu não, tô muito cansado...
- Então, chama o cachorro...
- Chama você, oxente...
- Ô Malvadeeeezaaa! Vem aqui, Malvadezaaaa!
O cachorro entra na sala e fica entre os dois preguiçosos.
- E então?
- Tá chovendo não, meu rei... Malvadeza tá sequinho!

3 comentários:

Anônimo disse...

Aêêê Chico!!!!
Falcão foi meu grande ídolo na seleção brasileira e no Inter.
Grande jogador.
Garra e técnica aprimorada.
Bons tempos...que saudade,meu Deus!
Beijos.Todos.
Para vc ,meu grande e querido amigo.
Beatriz

Chico da Kombi disse...

Guerreira Bea,
Tentei te responder no J.A. e não consegui. Lá, só tá entrando o meu primeiro comentário.
Você é especial pra mim, amiga.
Beijo grande.

Chico da Kombi

Anônimo disse...

Ambrosio...não cultive ódio.Tenha pena dos pobres de espírito. Terão sua hora de arrependimento!
Beijos de quem tb não te esquece.
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Chico,
eu tb caí ma malha fina do JA.
Estou dando férias de mim para todos lá!
Mas estou sempre dando uma passada.
Beijo.