Balada nº 7

Balada nº 7
Mané Garrincha
Moacyr Franco
Composição: Alberto Luiz
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Sua ilusão entra em campo no estádio vazio,
Uma torcida de sonhos aplaude talvez,
O velho atleta recorda as jogadas felizes,
Mata a saudade no peito driblando a emoção.
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Hoje outros craques repetem as suas jogadas,
Ainda na rede balança seu último gol,
Mas pela vida impedido parou,
E para sempre o jogo acabou,
Suas pernas cansadas correram pro nada,
E o time do tempo ganhou.
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Cadê você, cadê você, você passou,
O que era doce, o que não era se acabou,
Cadê você, cadê você, você passou,
No vídeo tape do sonho, a história gravou.
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Ergue os seus braços e corre outra vez no gramado,
Vai tabelando o seu sonho e lembrando o passado,
No campeonato da recordação faz distintivo do seu coração,
Que as jornadas da vida, são bolas de sonho.
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O grande segredo

No Confessionário:

- Padre, eu pequei... fui seduzido por uma mulher casada que se diz séria.

- É você, Carlos?

- Sim Padre Antônio, sou eu.

- E com quem esteve?

- Padre, eu já disse o meu pecado... ela que confesse o dela.

- Repare, Carlos, mais cedo ou mais tarde eu vou saber, assim é melhor que me diga agora. Foi a Dorinha de seu Juca?

- Os meus lábios estão selados.

- A Maria Aparecida?

- Por mim, jamais saberá...

- Ah! A dona Maria José?

- Não direi nunca!!!

- Foi a Rosinha costureira, filho?

- Padre Antônio, não insista!!!

- Então foi a Catarina da pastelaria, não?

- Padre, isto não faz sentido...

O Padre rói as unhas desesperado e diz então:

- É um cabeça dura, Carlos, mas no fundo do coração admiro a tua reserva. Vai rezar vinte Pais-Nossos e dez Ave-Marias... Vai com Deus, meu filho...

Carlos sai do confessionário e ajoelha-se no banco da igreja.

O seu amigo Pedro desliza para junto dele e sussurra-lhe:

- E então? Deu certo?

- Sim. Tenho cinco nomes de mulheres casadas que dão para todo mundo!!!

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