Zenon

Nas décadas de 70 e 80, o meia Zenon fez muito sucesso nos gramados brasileiros.
Foi ídolo no Guarani e no Corinthians e também passou por Avaí, Atlético-MG, Portuguesa e seleção brasileira. Conquistou títulos por praticamente todos os clubes que passou. Nascido em Tubarão, interior de Santa Catarina, em 1954, Zenon começou sua carreira em 1971, meio que por acaso, no pequeno Hercílio Luz, do interior do estado. “Nunca pensei em ser jogador de futebol, mas depois que comecei acabei gostando e ficando. Tive uma ascensão muito rápida. Acho que era meu destino ser jogador de futebol.” Campeão Catarinense pelo Avaí em 73 e 75, o jovem meia começou a despontar para o cenário nacional. Zenon foi jogar no Guarani de Campinas, onde conquistou uma de suas maiores glórias, o Campeonato Brasileiro de 78, sobre o Palmeiras. Ele bateu o pênalti da vitória no primeiro jogo, mas ficou fora da segunda partida por suspensão.
A ligação com o Bugre dura até hoje e o ex-jogador lamenta o atual momento do clube. “O Guarani está num beco sem saída. A venda do Brinco de Ouro para um grupo de empresários é a única opção para saldar as dívidas do clube e poder montar uma equipe forte. É mais importante a sobrevivência do clube, do que a vaidade de pedir falência.” Apesar do talento indiscutível, Zenon nunca se firmou na seleção brasileira. Participou somente de seis jogos. Ele acha que faltou mais oportunidades, além da grande concorrência da época. Não ter disputado uma Copa do Mundo é a única tristeza que o meia teve em sua vitoriosa trajetória. Hoje, aos 54 anos, ele é comentarista de uma televisão em Campinas, dono de uma escolinha de futebol e ainda joga por times de Masters. Mesmo com um currículo tão extenso, Zenon teve um desejo que nunca foi realizado: jogar no Flamengo. ”Se tivesse que escolher um clube para jogar no Rio de Janeiro, seria o Flamengo, pela sua torcida maravilhosa. Tenho simpatia pelo Flamengo, mas sei que nunca teria lugar naquele time que tinha Zico, Adílio, Andrade, Carpegiani”.

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1124O meia Lucio Flavio já elegeu um espelho para o Fogão se guiar no jogo do Morumbi: o Boca Juniors, que tem se destacado nas partidas fora da Argentina pela Libertadores. Os O jogador lembra também que a numerosa torcida corintiana poderá se voltar contra o time caso o placar esteja adverso. a "Todo adversário que tem uma vantagem e consegue tomar conta do jogo acaba mudando o comportamento de uma torcida. Quem faz muito bem isso é o Boca, que é uma equipe que está sempre decidindo. Às vezes, no jogo dentro de casa, o resultado não é o esperado, como contra o Atlas. Fora de casa acabaram vencendo por 3 a 0. Temos que tomar isso como aprendizado. Temos 90 minutos na casa do adversário para fazer um resultado que nos dê a classificação", afirma o capitão botafoguense.

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