Alex Mineiro

Revelado pelo América-MG, o atacante Alex Mineiro foi ganhar projeção bem longe de Minas Gerais, onde também defendeu os rivais Cruzeiro e Atlético-MG. Foi com a camisa de outro Atlético, o paranaense, que o jogador, também com passagens pelos dois grandes clubes da Bahia, finalmente mostrou seu faro de artilheiro.
Ao lado de Kléber, hoje conhecido como Kléber Pereira e dono da camisa nove do Santos, Alex Mineiro formou o ataque que ajudou o Furacão a conquistar o inédito título de campeão Brasileiro em 2001, marcando 17 gols, mesmo número de seu companheiro de linha de frente.
Sondado pelo Palmeiras desde 2006, o jogador finalmente chegou ao Palestra Itália no início do ano com uma missão: acabar com a ‘maldição’ da camisa nove, órfã desde a venda de Vágner Love para o CSKA, da Rússia, em 2004.
No Paulistão, Alex Mineiro provou que a insistência da diretoria valeu a pena: marcou 15 gols e foi o artilheiro da competição, arrematando ainda um prêmio de R$ 300 mil. No Brasileiro, espera repetir a dose: “Será uma motivação extra. Depois de ser artilheiro do Paulista, também quero a artilharia do Brasileiro, que é a competição mais difícil do país”, avisa.
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Nome: Alexander Pereira Cardoso
Nascimento: 15 de março de 1975, em Belo Horizonte(MG)
Altura/Peso: 1,75m/71 kg
Clubes: América-MG(1994/96), Cruzeiro(1997 e 2000/01),
Vitória-BA(1998), Bahia(1999/00), Atlético-PR(2001/03 e 2007),
Tigres-MEX(2003), Atlético-MG(2004), Kashima Antlers-JAP(2005/06), Palmeiras(2008).
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O treinador Cuca estreou no comando do Botafogo no dia 25 de maio de 2006, na 7ª rodada do Brasileirão/2006, contra o Vasco.
Ele substituiu o treinador Carlos Roberto e o Botafogo era o 18º na tabela, com 1 vitória, dois empates e três derrotas. O Fogão venceu o Vasco na estréia de Cuca por 4 a 1, com três gols de Dodô e um de Claiton Palminha. Há dois anos no comando técnico do Botafogo, Cuca conseguiu 69 vitórias, 37 empates e 29 derrotas em 135 jogos. Cuca é respeitado como bom treinador por quase toda a imprensa esportiva.
No Botafogo, ele é muito admirado por diretores e torcedores. Freqüentemente é ovacionado nos estádios. Mas o fato é que, em dez anos de carreira como treinador, Cuca jamais conquistou um título. Os únicos troféus levantados por ele no comando de uma equipe foram os da Taça Rio deste ano e do ano passado, o que é apenas o segundo turno do Estadual do Rio. Na decisão para valer, o Botafogo acabou perdendo para o Flamengo nas duas oportunidades. E Cuca continua de mãos vazias. Isso sem contar decepções como as eliminações para o Figueirense nas semifinais da Copa do Brasil de 2007 e para o River Plate nas oitavas-de-finais da Copa Sul-Americana. Essa derrota para os argentinos chegou a abalar o status de Cuca no clube. Ele acabou sendo substituído por Mário Sérgio, mas, estranhamente, o novo técnico ficou pouquíssimo tempo no cargo e logo chamaram Cuca de volta.
Cuca conseguiu a façanha de fazer fama apenas por montar bons times. A boa fama começou para valer no Brasileiro de 2003, quando pegou o Goiás na lanterna e conseguiu levar o time à Sul-Americana. No ano seguinte, foi para o São Paulo. Apesar de não ter ganhado nada para o time do Morumbi, muitos o consideram responsável por ter montado a equipe que acabaria ganhando a Libertadores e o Mundial, em 2005, já com Paulo Autuori no comando. Já no Botafogo, Cuca passou a ser elogiado pelo futebol vistoso do time, que passou a jogar bonito mesmo sem grandes estrelas. Desde 2006 o Botafogo vem sendo apontado sempre como um dos mais bem armados times do país, mas sempre morre na praia. Mesmo assim, o clube fala até em fazer um novo contrato com ele de cinco anos. O presidente Bebeto de Freitas defende o técnico do Botafogo, cuja imagem está associada ao fato de seus times sempre serem favoritos, mas nunca alcançarem os títulos. “Eu sou favorável ao trabalho e é isso que o Cuca está fazendo no Botafogo. Ele está trabalhando mundo bem. Os títulos vão acontecer. Nós merecemos”, finalizou.
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