20 fevereiro 2007

Leivinha

Já nos tempos em que estava no auge da carreira, Leivinha não ligava para a fama. Aquela badalação toda não o iludia. O jeito caipira do menino que saíra de Lins parecia bem acentuado no comportamento discreto de quem ainda procura valorizar as coisas mais simples da vida. Ele só não imaginava que, ao abandonar o futebol, enfrentasse tanta dificuldade para se adaptar a uma nova realidade como cidadão comum. Leivinha ficou rico ao se transferir do Palmeiras para o Atlético de Madrid. Construiu um grande patrimônio. Ele só não esperava que, ao voltar do futebol espanhol para defender o São Paulo, sofresse uma grave contusão no joelho. Permaneceu apenas quatro meses no Morumbi. Aos 29 anos, precisou antecipar o fim da carreira. No total, submeteu-se a nove cirurgias, que não resolveram o problema. Como havia comprado uma fazenda, o futuro não o preocupava. No entanto, Leivinha constatou que a transição para outro universo profissional é mais difícil do que se pode imaginar. "Você pensa que está preparado para largar o futebol, mas depois vê que não é assim. É uma adaptação complicada", disse o ex-craque. Um dia, Leivinha vendeu a fazenda. Tentou o ramo de confecções. Mais tarde, abriu uma casa noturna. Os negócios não deram o lucro esperado. Abriu um centro esportivo, mas decidiu fechá-lo para trabalhar como monitor na escolinha de futebol do Clube Rei Pelé, no Alto da Lapa. O local é mantido pela Secretaria Municipal de Esportes. De repente, ao se colocar como importante personagem de um universo infantil, Leivinha descobriu o paraíso. "Já carregava comigo essa coisa de ensinar crianças. É algo que me fascina, agrada e envolve", orgulha-se, ao falar da atividade que exerce ao lado de Piau, ex-ponta do São Paulo.

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Nome: João Leiva Campos Filho
Apelido: Leivinha
Nascimento: 11/09/1949
Local: Novo Horizonte (SP)
Clubes: Linense (1967), Portuguesa (1968), Palmeiras (1969/75), Atlético de Madrid (1975/78) e São Paulo (1978)
Títulos: Bicampeão Brasileiro (1972/73), Campeão Paulista (1972/74) e Espanhol (1977). Fez 27 partidas pela Seleção e foi à Copa de 1974.
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Jane perguntou ao Tarzan como ele se arranjava com sexo.
- Sexo?! O que é isso? - ele perguntou.
Ela explicou o que era sexo e ele disse:
- Ah, eu uso um buraco no tronco de uma árvore.
Horrorizada, ela retrucou:
- Tarzan, você faz tudo errado! Vou lhe mostrar a forma correta.
Jane se despiu, deitou no chão e abriu bem as pernas.
- Aqui! - disse ela - você precisa pôr aqui dentro.
Tarzan tirou a tanga, aproximou-se da Jane e deu-lhe um tremendo chute na virilha. Ela se contorceu toda de tanta dor e balbuciou:
- Por que raios você fez isso?
- Só estou conferindo se não tem abelhas.
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Chico da Kombi





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2 comentários:

Anônimo disse...

Há uma canção brincadeira de uma banda algarvia (Íris) que eu me lembrei quando li a anedota. Chama-se "Atira-tó mar".
O refrão é assim:
"Atira-tó mar e diz que t'emperrarem
Atira-tó mar e diz que t'emperrarem
Bêja-me na boca e chama-me tarzan
Bêja-me na boca e chama-me tarzan"

abraces, nobre baiane!

Chico da Kombi disse...

Mestre Ambrósio, eu jogava no time da escola, aos 12 anos, de lateral esquerdo. Era ruim como o Oziel e me achava um Marinho Chagas!
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Garoto Pedro Costa,
Na minha infância eu ia ao Cine Teatro Valente ver Tarzan e Jane na telona, em preto e branco, e ficava fascinado com Chita e os leões. Ah, doces anos sessenta!
Abraces.