Obrigado, Guga!

O tenista Gustavo Kuerten foi eliminado logo na estréia do Brasil Open, o primeiro torneio de sua turnê de despedida no tênis. Ele perdeu na noite desta terça-feira, na Costa do Sauípe(BA), para o argentino Carlos Berlocq, por 2 sets a 0, com parciais 7/5 e 6/1.

Bastante emocionado com a aposentadoria cada vez mais próxima, Guga agradeceu o apoio do público. "Peço desculpas. Não é que eu não queira jogar mais, é que eu realmente não consigo mais", disse o maior tenista brasileiro da história, que sofre há alguns anos com problemas físicos.
Valeu, Guga!
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Durou pouco o namoro entre o Bahia e o Estádio Armando Oliveira, em Camaçari. Aliás, foi um relacionamento tão frio que nem mesmo vai deixar saudade para nenhuma das partes. Apesar de o desempenho ter sido satisfatório, com quatro vitórias e apenas um empate em cinco jogos, o prejuízo em virtude da presença mínima do torcedor é incontável. Em nenhuma das partidas no Armandão o número de pagantes atingiu 3 mil. Dessa forma, o E.C.Bahia vai trocar o Armando Oliveira pelo Estádio Jóia da Princesa, em Feira de Santana, que tem capacidade para receber 22 mil pessoas. Péssimo para o torcedor que mora em Salvador. Afinal, a distância da capital para Feira(116km) é bem maior do que para Camaçari(50km). Porém, é uma notícia boa para os tricolores de Feira, onde há muitos fanáticos pelo Bahia.
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Nobilíssimo Pedro Costa,
O Clube Atlético Juventus, do bairro paulistano da Mooca, levou o nome de Moleque Travesso porque em 1930 ainda não existia a “zebra” no futebol. A expressão “vai dar zebra” foi usada pela primeira vez pelo técnico Gentil Cardoso, um dos maiores filósofos do futebol brasileiro, em 1964, num jogo do Vasco da Gama contra o seu time, a Portuguesa-RJ, pelo campeonato carioca daquele ano. O favoritismo era todo do Vasco, mas, antes do jogo, entrevistado pelo repórter de campo, Gentil profetizou: vai dar zebra!. Estava se inspirando numa outra grande manifestação da nossa cultura, que é o jogo do bicho. Quando o Barão de Drumonnd criou este jogo, escolheu 25 bichos e entre eles, não estava a zebra. Assim, dar zebra no jogo do bicho é impossível. Mas, no jogo de futebol, o que parecia impossível, aconteceu: a Portuguesa venceu por 2 a 1. Deu zebra! O fato foi manchete em vários jornais do dia seguinte.

E virou folclore. No início dos anos 70, com a implantação da loteria esportiva, que se tornou uma febre nacional, o termo foi mais popularizado ainda, pois na televisão, era uma zebrinha quem informava o resultado dos jogos. Quando acontecia algum resultado inesperado, a simpática zebrinha entrava em cena com sua voz inconfundível: “Olha eu aí! Zebra!” E a zebra foi definitivamente incorporada ao vocabulário esportivo. Com o passar do tempo, a expressão, passou, então, a ser usada popularmente, para definir algo que pode não dar certo ou não sair conforme o previsto. Assim, pode dar zebra em um negócio, uma viagem, um namoro e, é claro, em um jogo de futebol. Portanto, muito cuidado com a zebra em Tacna, nobilíssimo Pedro. Ela pode aparecer para ajudar o Coronel Bolognesi. :o)
Abraces.