05 maio 2007

Manga

Feio, com a cara toda marcada pela varíola, Aílton Correia Arruda só poderia mesmo ter o apelido de Manga. Pernambucano revelado pelo Sport, consagrou-se no Botafogo. Foi um dos maiores fenômenos da posição na história do futebol brasileiro. Arrojado, elástico, autor de defesas impossíveis, tinha quase todos os dedos da mão quebrados. Aliás, mal fechava a mão.
O folclórico Manga, de tantas histórias, adorava provocar a torcida do Flamengo. Às vésperas de clássicos diante do rubro-negro, avisava que já gastara o bicho antecipado.
Manga foi um dos jogadores a sucumbir no fiasco da seleção na Copa de 1966, ao falhar na derrota por 3 a 1 para Portugal. Num jogo pela seleção, antes disso, por sinal, cobrou um tiro de meta e a bola bateu na cabeça do russo Metreveli, voltando para dentro do gol e empatando o amistoso por 2 a 2.
Na comemoração pelo título carioca de 1967, foi acusado por João Saldanha de estar na gaveta do Bangu. Manga, que atuara mal naquela partida, teve de sair correndo do furioso comentarista, e ex-técnico, e, dizem, pulou um muro de três metros de altura em General Severiano, sede do Botafogo.
Desgastado, foi negociado no ano seguinte com o Nacional de Montevidéu, onde brilhou por seis anos e foi ídolo da torcida. Retornou ao Brasil em 1974, para defender o Internacional, e, pelo time gaúcho, foi tri-campeão estatual em 1974/75/76 e bicampeão brasileiro em 1975/76. Em 1977, aos 40 anos, foi convocado para a seleção brasileira, pelo técnico Cláudio Coutinho. Mas ficou na reserva de Leão. Passou ainda pelo Operário-MS, Coritiba e Grêmio e encerrou a carreira no Equador, onde se radicou.








Max, meu bom, é só fazer como faziam Manga, Cao e Wendell:

fechar o gol!

3 comentários:

Anônimo disse...

Max, amigue, é só fazeres como no 2º golo do mengo no último domingo, tá? (risos)
Que seja um jogão e que ganhe o mengão! (risos)

Mais a sério que, acima de tudo, hoje de jogo tenha fair play e que permita que toda a gente se divirta de forma salutar. Isso sim, é que é fundamental.

abraces, nobre baiane!!!

Anônimo disse...

Saudações rubro negras Chico da kombi, a raça e a garra venceram a belissima tecnica do seu time.Uma grande final e quem se deu melhor foi o meu goleiro Bruno!Abraço e te espero mais vezes no meu blog!Até!

Chico da Kombi disse...

Nem o pênalti mal batido pelo Roni, no meio do gol, meu goleirinho pegou. Buááááá...
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Parabéns pela conquista do Flamengo, nobres Pedro Costa e Danilo Damasceno.
Abraços.
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Força Defensor Sporting!!! hehehe...