30 janeiro 2007

Samba Brasil

O Samba provavelmente surgiu na Bahia, onde até hoje guarda toda uma batida e ritmos próprios e, com a transferência de grande quantidade de escravos para as plantações de café no Estado do Rio, neste último ganhou novos contornos, instrumentos e histórico próprio, de forma tal que, como um gênero musical, apontam seu surgimento no ínicio do século 20 na cidade do Rio de Janeiro (a capital brasileira de então). Muitos pesquisadores apontam para os ritmos do maxixe, do lundu e da modinha como fontes que, quando sintetizadas, deram origem a esse ritmo.
O termo "escola de samba" é originário deste período de formação do gênero. O termo foi adotado por grandes grupos de sambistas numa tentativa de ganhar aceitação para o samba e para a suas manifestações artísticas; o morro era o terreno onde o samba nascia e a "escola" dava aos músicos um senso de legitimidade e organização que permitia romper com as barreiras sociais.
O samba-amaxixado "Pelo telefone", de domínio público mas registrado por Donga e Mauro Almeida, é considerado como o primeiro samba gravado, embora Bahiano e Ernesto Nazaré terem gravado pela Casa Édison desde 1903. O seu grande sucesso levou o gênero para além dos morros.
Nos anos trinta, um grupo de músicos liderados por Ismael Silva fundou, na vizinhança do bairro de Estácio de Sá, a primeira escola de samba, Deixa Falar. Eles transformaram o gênero para que melhor se adequasse ao desfile de carnaval. Nesta mesma época, um importante personagem também foi muito importante para a popularização do samba: Noel Rosa. Noel é responsável pela união do samba do morro com o do asfalto. É considerado o primeiro cronista da música popular brasileira. Nesta época, o rádio difundiu a popularidade do samba por todo o país, e com o suporte do presidente Getúlio Vargas, o samba ganhou status de "música oficial" do Brasil.
Nos anos seguintes o samba se desenvolveu em várias direções, do samba canção às baterias de escolas de samba. Um dos novos estilos foi a bossa nova, criado por membros da classe média, dentre eles João Gilberto e Antonio Carlos Jobim.
Nos anos sessenta os músicos da bossa nova iniciaram um movimento de resgate dos grandes mestres do samba. Muitos artistas foram descobertos pelo grande público neste momento. Nomes como Cartola, Nelson Cavaquinho, Zé Keti e Clementina de Jesus gravaram os seus primeiros discos.
Nos anos setenta o samba era muito tocado nas rádios. Compositores e cantores como Martinho da Vila, Clara Nunes e Beth Carvalho dominavam as "paradas de sucesso".
No ínicio da década de 80, depois de um período de esquecimento onde as rádios eram dominadas pela música de discoteca e pelo rock brasileiro, o samba reapareceu no cenário brasileiro com um novo movimento chamado de pagode. Nascido nos subúrbios cariocas, o pagode era um samba renovado, que utilizava novos instrumentos, como o banjo e o tantã, e uma linguagem mais popular. Os nomes mais famosos foram Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Grupo Fundo de Quintal, Jorge Aragão e Jovelina Pérola Negra.
O samba é um dos gêneros musicais mais populares no Brasil.


Saco de feijão
Beth Carvalho
Meu Deus, mas para que tanto dinheiro / Dinheiro só pra gastar / Que saudade tenho do tempo de outrora / Que vida que eu levo agora / Já me sinto esgotado / E cansado de penar, meu Deus / Sem haver uma solução / De que me serve um saco cheio de dinheiro / Pra comprar um quilo de feijão / Me diga gente / De que me serve um saco cheio de dinheiro / Pra comprar um quilo de feijão / No tempo dos "derréis" e do vintém / Se vivia muito bem, sem haver reclamação / Eu ia no armazém do seu Manoel com um tostão / Trazia um quilo de feijão / Depois que inventaram o tal cruzeiro / Eu trago um embrulhinho na mão / E deixo um saco de dinheiro / Ai, ai, meu Deus...
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________Lembranças Vergonhosas

Na roda do bar, três velhos amigos relembram a maior vergonha que passaram na vida:

- Quando eu tinha uns oito anos - contava o primeiro - eu subi num caixote para espiar a minha irmã no banho. Tava ali todo empolgado, quando de repente ela se vira, me vê na janela e dá o maior grito. Levei um susto tão grande que caí do caixote... Maior vergonha, cara! Fiquei uma semana sem poder olhar pra cara dela.

- E eu, devia ter uns dez anos - começou o segundo - meu pai me pegou fazendo troca-troca com o filho do vizinho. Passei o maior carão. Fiquei um mês sem poder olhar a cara do velho!

- Isso não é nada - disse o terceiro. - E a minha mãe que me pegou batendo uma p****ta, enquanto espiava a empregada trocando de roupa. Até hoje, não tive coragem de olhar na cara dela!

- Ah! Otávio, você está exagerando! Quanto tempo faz que isso aconteceu?

- Foi na sexta-feira passada!

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Chico da Kombi

3 comentários:

Anônimo disse...

Chico, que coincidência incrível!!!
Ontem à noite ,pelo gmail, eu estava explicando ao Pedro Costa a simbologia das Escolas de Samba e suas alas e personagens!
Meu compositor inesquecível é: Paulo Céasr Pinheiro," o poeta do samba".
Beijos, querido.

Anônimo disse...

Chico, eu danço tão bem que, se algum dia, alguém me fizer sambar por 5 segundos merece ser chamado de milagreiro!!! (risos)
É mesmo Beatriz, que coincidência incrível!!!
Bêjes e abraces!

Chico da Kombi disse...

É o bloco "Unidos da Kombi" mandando ver no carnaval baiano de 2007.
Ziriguidum, telecoteco, balacobaco e axé para o mestre Ambrósio, o garoto Pedro Costa e a rainha da "Unidos da Kombi" - a guerreira Bea.