10 janeiro 2007

Mauro Galvão

123
Ele era apenas um garoto de 18 anos, nascido no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, mas o espírito de liderança já estava nele. Tanto que Falcão, a estrela do Inter não pensou duas vezes antes de aconselhar o técnico Ênio Andrade a efetivá-lo no time. Assim começou a carreira do zagueiro Mauro Galvão, campeão nacional logo em suas primeiras partidas como profissional. A sorte foi importante, mas não a única qualidade de Mauro Galvão ao longo de 20 anos de carreira. Extremamente técnico para um zagueiro, certa vez foi repreendido por Falcão por "não ter dado um bico". Atônito, Falcão ouviu do jovem zagueiro: "mas onde é o bico?".
\o/

Justamente por acharem um desperdício contar com um jogador tão talentoso lá atrás é que muitos técnicos resolveram exercitar a criatividade às custas do futebol de Galvão. Na metade dos anos 80, Galvão jogava ao lado do técnico Pinga e do veloz Aloísio. Sem espaço na zaga, foi lateral-esquerdo de muito sucesso naquele time colorado e marcou um antológico gol de bicicleta em um clássico Gre-Nal.
\o/

Mário Juliato, por exemplo, queria vê-lo atuando como os antigos centro-médios (hoje volantes avançados). Cláudio Duarte lançou-o como meia-armador. Ernesto Guedes colocou-o na lateral-esquerda, e Dino Sani chegou a dar-lhe a camisa 10. Na Copa do Mundo de 1990, disputada na Itália, Galvão era o líbero do esquema de Sebastião Lazzaroni. E, pelo menos em termos de Seleção, acabou muito marcado pelo fracasso daquela equipe.
\o/

Em todas essas funções Galvão se deu bem, mas em nenhuma tão bem como na quarta-zaga, onde se tornou o capitão da maioria das equipes que defendeu. Após rápida passagem pelo Bangu, do Rio de Janeiro, conquistou um bicampeonato estadual em 1989 e 1990 pelo Botafogo carioca, que desde 1968 não ganhava nada. O exílio voluntário no Lugano, da Suíça, durou até 1996, ano em que voltou ao Grêmio para ser novamente campeão brasileiro, às portas dos 36 anos. Quase aos 37, Mauro Galvão foi de novo campeão brasileiro e conquistou a Libertadores, dessa vez pelo Vasco.
\o/
Em 2003 Mauro Galvão teve sua primeira experiência como técnico. Era auxiliar de Antôlio Lopes e, com a saída deste, dirigiu a equipe de São Januário em 28 jogos, conseguindo o mais importante naquele momento: salvar o inexperiente time da degola para a Série B. Em 2004, Mauro Galvão assumiu o comando técnico do Botafogo no lugar de Levir Culpi, mas não ficou até o final do Campeonato Brasileiro, já que foi substituído por Paulo Bonamigo.
\o/
A carreira de treinador continuou emperrada em 2005. Depois de uma passagem frustrante pelo Náutico no Campeonato Pernambucano, Galvão foi demitido e contratado pelo Vila Nova-GO para a disputa da série B do Campeonato Brasileiro, mas não durou muito tempo: caiu após a derrota para o Anapolina-GO no dia seis de junho/2005.
\o/



12

12

12

12

12

12

12

12

12

12

Nome: Mauro Geraldo Galvão

Data de Nascimento: 19/12/1961

Naturalidade: Porto Alegre (RS)

Carreira: Internacional-RS:1979-1986; Bangu-RJ:1986-1987; Botafogo-RJ:1987-1990; Lugano(Suíça):1990-1996; Grêmio-RS:1996-1997; Vasco-RJ:1997-2000; Grêmio-RS:2001.


178

12

12

12

12

1

\o/

Manoel numa fria

Sofrendo com o frio, Manoel, o vizinho do meu nobre amigo Pedro Costa, vai até a farmácia e pede um saco de água quente.

— É para aqueceire os pés na cama! — explica ele para o farmacêutico.

— Olha, no momento este produto está em falta, mas eu posso lhe dar uma indicação... Lá em casa eu tenho um gato e coloco ele nos pés da cama... Não é a mesma coisa, mas ajuda bastante!

Empolgado com a sugestão do farmacêutico, Manoel passou numa Pet Shop e comprou um gato siamês. No dia seguinte ele chega na farmácia, furioso, com arranhões espalhados por todo corpo.

— O que aconteceu? — perguntou o farmacêutico, aflito.

— Ora pois! Tudo isto foi graças a sua idéia maluca de colocar um bichano nos pés!

— Por quê? — tornou ele, sentindo-se culpado — O gato era muito bravo?

— Não... Era mansinho... Mas precisa ver o trabalho que deu para colocaire água quente dentro dele!


\o/

Um dos pontos mais conhecidos de Paulo Afonso(BA) é a ponte metálica, que os moradores da cidade acreditam ser a mais alta do Brasil. A aproximadamente 90 metros acima do rio São Francisco, a ponte une as duas margens dos cânions e é ponto de partida para pelo menos duas atividades radicais: bung-jump e rappel.

\o/

\o/

Chico da Kombi

4 comentários:

Anônimo disse...

Agradecide pela ref'rência elogiosa, Chique!
E tombém ó mé v'zinhe nanel! Mas esse mé v'zinhe nanel, com esse s'taque, na é algarvio, ele é do norte!
Ma que gáte tom mau, na é? (rises)

É já vi essa ponte no gnt por causa de um programa de bunjee-jumping. Belíssima ponte e belíssima paisagem!

Abraces!

Anônimo disse...

Êita, paixão arretada!!!!
Ambrósio, deixa o rapaz quietinho! rsrsrsrs

Beijos

Anônimo disse...

Ambrósio, eu tomei a liberdade de corresponder ao seu pedido uma transcrição de sotaques (a do Ricardo não é muito boa, mas a minha parte está perfeita - passe a imodéstia! (risos) ) à sua anedota. A narração da anedota é feita com o meu sotaque, o algarvio!

Dois'amigues port'gueses, Pédre e Ricarde, assaltar'um banque e l'varam vári's malotes.
Tempes d'pois, ó se re'ncontrarem, Pédre de carrão, bem vestide, pois'usara muinte bem o d'nhêre do roube, estranhou ó ver Ricarde quas'um maltrapilhe e perguntou:
"Móce, mar'fáde, ma o qu'é q'fizeste com o d'nhêre do roube, dé?"
Ricarde respondeu:
"Ó Peudro, no meue maloute só tinha letras a pagare, carago, e por suorte eue pagueie a última neste dia!"

Abraces

Chico da Kombi disse...

Mestre Ambrósio, o Rick-pt passou aqui no dia que postei sobre o Deco. Hoje, a cabeça dele está pra lá de Barcelona. Ou Madrid!
\
Abraces ao nobre vizinho do Nanel.
\
Guerreira Bea, um beijo carinhoso do amigo
Chico da Kombi