20 janeiro 2007

Eusébio


A ascensão do futebol português na década de 1960 esteve diretamente ligada à trajetória do maior jogador lusitano de todos os tempos. Nascido em 25 de janeiro de 1943, na então província portuguesa de Moçambique, na África, Eusébio da Silva Ferreira entrou para a história do futebol comandando durante muitos anos o Benfica e a seleção portuguesa.
O atacante chegou ao clube de Lisboa em dezembro de 1961 e lá conquistou dez títulos do Campeonato Português, uma Copa dos Campeões da Europa e cinco Copas de Portugal. Antes de se tornar ídolo da torcidas dos encarnados, porém, Eusébio teve de ficar alguns meses parado esperando uma decisão da Justiça local.
A confusão começou porque Benfica e o rival Sporting demonstraram interesse no futebol do jogador quando ele ainda defendia clubes de Lourenço Marques, sua cidade natal. Eusébio, então, assinou contrato com os dois rivais de Lisboa e, quando chegou à cidade, foi anunciado por ambas as equipes.
A Federação Portuguesa de Futebol precisou intervir na situação e acabou reconhecendo a contratação do atacante pelo Benfica. Depois de vencer o rival no tapetão, os dirigentes encarnados promoveram a estréia do atacante no dia 23 de maio de 1962. Na ocasião, os reservas dos encarnados enfrentaram o Atlético de Lisboa no Estádio da Luz.
A primeira partida diante de sua torcida não poderia ter sido melhor. Eusébio deu um show de bola, marcou três gols e comandou a equipe na vitória por 4 a 2. O jogo deu início a uma era de troféus e consagrações a um dos maiores clubes de Portugal. E o Pantera Negra, como ficou conhecido, esteve à frente dessas conquistas.
O mais importante título da carreira de Eusébio foi alcançado logo no primeiro semestre de 1962, quando o clube de Lisboa venceu pela segunda vez a Copa dos Campeões da Europa ao derrotar o Real Madrid, por 5 a 3, na final, disputada em Amsterdã (Holanda).
O título continental foi só a primeira conquista de Eusébio, que continuou ganhando campeonatos até sua despedida do clube, em 18 de junho de 1975. Com a águia do Benfica no peito, o Pantera Negra marcou 43 gols na temporada 1967/68 e, por isso, ganhou a "Chuteira de Ouro", prêmio concedido ao maior artilheiro da Europa a cada ano. Na temporada 1972/73, Eusébio balançou as redes em 40 oportunidades e recebeu pela segunda vez a homenagem.
O desempenho com a camisa do Benfica prova que a grande especialidade do Pantera Negra era mesmo marcar gols. O atacante é até hoje o maior artilheiro da história do Campeonato Português (319 gols), da Copa de Portugal (97) e da Copa dos Campeões da Europa (46). Nas 715 partidas em que defendeu a equipe de Lisboa, o jogador balançou as redes 727 vezes. Depois de deixar o Benfica, Eusébio teve passagens rápidas por clubes dos Estados Unidos, Canadá e México, onde foi campeão nacional pelo Monterrey. O atacante voltou a Portugal em 1980, ano em que encerrou a carreira atuando pelo Beira-Mar.


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___Depois da Operação
A loira está passeando no shopping quando encontra uma velha amiga:
— Menina! Como você emagreceu! O que você fez? Dieta? Exercício?
— Não... Não foi nada disso — disse a amiga, encabulada — Na verdade eu tive que extrair um rim e, depois da operação, emagreci dez quilos...
— Nossa! — diz a loira, assustada — Quem diria que um rim pesa tudo isso!
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3 comentários:

Chico da Kombi disse...

Mestre Ambrósio, obrigado pela foto do bloco "eu sozinho JA".
Abraço.

Anônimo disse...

Eu não vi jogar quase nenhum dos grandes. O único que vi foi maradona, mas tenho poucas lembranças.
Do que eu vi de eusébio em videos, claro que vi grandes golos e grandes jogadas, mas o que mais me marcou foi o seu desportivismo. Um exemplo disso é ele, após levar 1 entrada assassina de nobby stiles no joelho, ir acalmar os colegas indignados com a entrada.

Parabéns a quem o viu jogar e viu jogar outros de igual, ou até superior, qualidade. Viram futebol a sério.

Móce, é na sabia qu'um rim p'sava tante! (rises)

Abraces, nobre baiane!

Chico da Kombi disse...

Caro Pedro Costa,
A geração de craques do passado era de excelente qualidade.
Abraço, garoto.