Um predestinado. Assim pode ser definido o ex-atacante Nunes, que fez história no Flamengo, mesmo sem ser considerado um craque. O ex-jogador, depois de dar os primeiros passos no Clube da Gávea aos 14 anos, precisou jogar em vários outros clubes, em outro país, e até mesmo no arqui-rival Fluminense para, aí então, voltar ao Rubro-negro valorizado e se tornar o jogador mais eficiente em jogos decisivos da história do clube. A mesma intuição que o colocava sempre no lugar certo para marcar gols, Nunes não demonstrou para cuidar do dinheiro que arrecadou durante a carreira. Há cinco anos, ele é um simples funcionário do clube que ajudou a conquistar o mundo. João Batista Nunes de Oliveira nasceu em Feira de Santana(BA) no dia 20 de Maio de 1954 e começou a jogar futebol em sua terra natal. Desde criança, participou das equipes de base do Fluminense local, até vir morar no Rio de Janeiro, em 1969, com 14 anos. Foi nesta época que ele entrou para o time juvenil do Flamengo, por onde passou praticamente despercebido. Aos 19 anos, quando o atacante estourou a idade limite, os dirigentes do clube não acreditaram em seu potencial, e Nunes foi dispensado da Gávea, com um atestado liberatório. Se, naquela época, alguém dissesse que ele decidiria vários títulos para o clube, entre eles, os mais importantes, certamente consideraria isso uma piada. Desiludido com o fim do sonho de se profissionalizar com a camisa do Flamengo, Nunes foi obrigado a peregrinar pelo futebol, para depois voltar à Gávea. Sua primeira parada foi o Confiança, de Aracajú, onde ficou por pouco tempo, até ser negociado com o Santa Cruz-PE. No time pernambucano, que defendeu por 3 anos e meio, entre 1975 e 78, Nunes começou a mostrar seu faro para o gol. Foi bicampeão estadual em 1976, quando foi o artilheiro da competição, e em 1977, quando jogou poucas vezes, pois começou a ser convocado para a seleção brasileira, comandada por Cláudio Coutinho. Um drama, porém, esperava por Nunes, às vésperas da Copa do Mundo, em 1978: “Eu estava bem na seleção, praticamente confirmado para ir à Argentina, mas me machuquei em um treino, e acabei ficando de fora, recorda o ex-jogador, que ainda guarda uma triste imagem na memória: “A estréia do Brasil na Copa foi muito dura para mim. Eu era titular e, de repente, nem estava no grupo. Recuperado logo após a Copa do Mundo, Nunes foi vendido pelo Santa Cruz ao arqui-rival do rubro-negro, o Fluminense. Poucos se lembram da rápida passagem dele pelo Tricolor Carioca que, em poucos meses, o negociou com o Monterrey, do México, onde jogou por um ano, até retornar ao Flamengo, em 1980, para entrar para a história do clube.
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Nunes no Flu.
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Advogado: Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor checou o pulso da vítima?
Testemunha: Não.
Advogado: O senhor checou a pressão arterial?
Testemunha: Não.
Advogado: O senhor checou a respiração?
Testemunha: Não.
Advogado: Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia começou?
Testemunha: Não.
Advogado: Como o senhor pode ter essa certeza?
Testemunha: Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.
Advogado: Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?
Testemunha: Sim, é possível que ele estivesse vivo e cursando Direito em algum lugar!
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6 comentários:
Chico, meu amigo,
saudades de João Danado & cia...
Quero meu Mengão de volta ao topo da tabela :(
Mas para isso, tem que ter raça, garra, vontade de lutar,fibra... muita fibra.
E amor à camisa e à nossa história.
Coisas que , aliadas ao talento daquele time, nunca faltaram ao rubro-negro dos anos 80.
Beijos, querido
Conheci Nunes aqui, em Brasília. Só vi uma coisa nele: SOBERBA. Abraços, Chico
Como o futebol mudou. É possível imaginar hoje um jogador do Santa Cruz na seleção em Copa do Mundo?
Em 78, o Coutinho conseguiu a proeza de não levar o Falcão.
Legal teres contado a história do Nunes.
Abraço
Nunes andou por estas bandas, era diretor de futebol ou algo assim...pouco ouvi depois e nem sei se ainda esta aqui.....Chcico um adevogado esta mentindo a partior do momento ue mexe os labios....
Mais um baiano bom de bola. Nunes, apesar de eu não ter visto, deve ter jogado parecido com Palermo. Pelo menos, ambos tem o mesmo biotipo.
Querida guerreira Bea, obrigada pela voltinha na kombi do Chico.
Força Mengão! :o)
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Nobre amigo Celso Ricardo, gloriosas saudações alvinegras!
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Caro Sicca, o meu Botafogo está jogando o melhor futebol do Brasil em 2007 e não teve nenhum atleta lembrado pelo Dunga.
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Beijo, Bea.
Abraço, Mestre Ambrósio.
Abraço, caro Arthur.
Abraços para todos.
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