La Bombonera

O Estádio Alberto J. Armando é propriedade particular do Club Atlético Boca Juniors. Conhecido como La Bombonera, sua capacidade total é de 49.000 espectadores e o campo segue as medidas mínimas permitidas pela FIFA: 105m x 68m. Seu apelido deve-se à sua forma retangular como a de uma caixa de bombons. A principal razão para isso é o reduzido espaço que fora destinado à sua construção, iniciada em 1923. A solução encontrada pelo arquiteto José Luiz Delpini, responsável pela construção do estádio, foi a de criar três anéis de arquibancadas, de modo que quem assiste o jogo da terceira arquibancada tem de olhar para baixo se quiser assistir o jogo com clareza. Em 1923 iniciou-se sua construção e em 25 de Maio de 1940, o então presidente do Boca, Camilo Cichero, concluiu as obras e batizou o estádio com seu nome. Foi inaugurado com vitória dos donos da casa por 2x1 em um amistoso contra o San Lorenzo. Em 1952, foi instalada a iluminação para jogos noturnos. Devido à terrível crise institucional e financeira que assolou o clube em 1984, o estádio foi penhorado. Em 1996, foram construídos camarotes VIPs pelo presidente Mauricio Macri e, em 2001, o estádio foi rebatizado com o nome de Alberto J. Armando, homenagem a outro megaempresário e político, que fora presidente do Boca Juniors nos anos 70. Seu exterior foi pintado recentemente com afrescos do reconhecido pintor argentino Pérez Celis, que retratou a paixão dos torcedores do clube, bem como aspectos relacionados à vida cotidiana do bairro de La Boca, como o dia-a-dia dos imigrantes italianos.
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O Osvaldinho era um cara muito falador e muito conhecido na cidadezinha onde vivia.
- E não só aqui, dizia ele. - Sou conhecido no mundo todo. Não tem canto que eu vá que não encontre um conhecido.
Certa vez, o Osvaldinho viajou para a Europa com o Luiz, seu amigo. Para surpresa do Luiz, em todo lugar o Osvaldinho encontrava um conhecido. Um dia chegaram a Roma e foram ao Vaticano. Era dia da bênção do Papa Bento XVI e a Praça de São Pedro estava lotada.
- Espere aqui que eu vou ver se consigo que o Papa nos receba - disse o Osvaldinho e sumiu.
O Luiz ficou de bobeira até que olhando para a sacada onde o Papa falava viu aparecer o Osvaldinho, que colocou uma mão no ombro do Papa Bento XVI e acenou para o povão. Na praça, várias pessoas acenaram de volta.
- Você conhece aquele homem ali na sacada? - perguntou Luiz para o cara junto dele, que também tinha acenado.
- Que homem? Aquele ali junto do Osvaldinho?
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