19 dezembro 2007

Craque Exportação

O futebol brasileiro deixou de ser sinônimo apenas de futebol-arte. Ele representa no país um grande negócio que envolve jogadores, empresários e clubes de grande, médio e pequeno porte. A exportação de jogadores movimenta grandes somas anuais e só em 2005, segundo a CBF, foram mais de 800 transferências para o exterior. Nos últimos dois anos, foram mais de 2.000 exportações. Tanto nas grandes cidades como no interior, a descoberta de novos talentos e a exportação de jogadores de futebol para times estrangeiros conquistam, cada vez mais, jovens amadores e profissionais. O Mirassol Futebol Clube, em Mirassol(SP), cidade vizinha a São José do Rio Preto(SP), ficou famoso quando dois jogadores de 13 anos foram descobertos pelo PSV e o Barcelona, há dois anos.
O interesse foi tanto que os meninos estão com contrato prometido assim que completarem 18 anos. A região Sul tem se especializado em exportar jovens craques.
O atacante Alexandre Pato, do Internacional, deixou o time e o país com apenas nove meses como profissional.
O meia Carlos Eduardo sequer completou quarenta partidas pelo Grêmio para disputar a segunda divisão na Alemanha. Outros jogadores vendidos nos últimos anos, como Nilmar, Rafael Sóbis, Anderson e Lucas, tinham todos menos de 21 anos. E não é somente para países como Itália, Alemanha, Espanha e Japão que mandamos nossos meninos bons de bola. Revelações como o garoto William, do Corinthians, foi negociado com o inexpressivo Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.
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O jovem zagueiro Breno, do São Paulo, foi vendido por US$ 19 milhões (R$ 33,7 milhões) para o Bayern de Munique, da Alemanha.
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xxxxREFLEXÃO
A primeira necessidade: comunicar-se
O dia mais belo: hoje
A coisa mais fácil: errar
O maior obstáculo: o medo
A raiz de todos os males: o egoísmo
A pior derrota: o desânimo
Os melhores professores: as crianças
O que lhe faz mais feliz: ser útil aos demais
O pior defeito: o mau humor
A pessoa mais perigosa: a mentirosa
O pior sentimento: o rancor
O presente mais bonito: o perdão
A rota mais rápida: o caminho certo
O mais imprescindível: o lar
A sensação mais agradável: a paz interior
As pessoas mais necessárias: os pais
A maior satisfação: o dever cumprido
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3 comentários:

Anônimo disse...

Hélio's Chico,
bom dia para você!
:o)
Ainda não consegui me decidir se acho bom esse negócio de exportar jogadores tão jovens.
Sei que para eles, garante muitas vantagens financeiras e até culturais.
Mas por outro lado, e pode ser egoismo, acho que o futebol brasileiro perde muito com isso.
Não quero com isso dizer que estes jovens devem ser impedidos de realizar seus sonhos, acho apenas que deveria haver um meio de segurá-los aqui até uma determinada idade.
Abraços

Anônimo disse...

Acho que deve haver a exportação mas não de jovens promessas. Como foi dito no post tem jogadores que nem completaram ciquenta jogos pelos seus times e já foram embora, outros já tem contrato pronto para quando completarem 18 anos. A FIFA deve fazer alguma coisa para conter esse exodo desordenado. Prejudica o atleta e o clube.

www.newsfut.wordpress.com

vlw abraço

Chico da Kombi disse...

Gigi Colorada e César, a exportação de jovens talentos é ruim porque enfraquece o futebol jogado aqui. Mas é um caminho cada vez mais inevitável. Quem entre nós que, se tivesse um filho bom de bola, não o mandaria para fora do país para ganhar milhões de euros?
Abraços.