Pedrão

Antes do Paulistão começar, as apostas para artilheiro do torneio resumiam-se a Ronaldo (Corinthians), Washington (São Paulo), Kléber Pereira (Santos) e Keirrison (Palmeiras).
Mas, quatro rodadas depois do início, o nome que desponta no alto da tabela dos goleadores é outro: Pedrão, do Barueri.
“Eu sou só um coadjuvante. A responsabilidade é dos outros, mas eu vou brigar até o fim”, disse Pedrão, autor de seis gols. Brigar por artilharia não é novidade para ele. No ano passado, quando era o principal goleador do Paulistão – com 11 gols na ocasião – foi vendido para o Seongnam Ilhwa, da Coréia do Sul, na metade da competição. De volta ao Barueri, agora ele quer gravar seu nome ao final do torneio de 2009. Dos quatro principais adversários, dois são os que ele mais teme a concorrência. “Se o Ronaldo já tivesse jogando, seria ele.
Mas como só vai entrar no meio, acho que a disputa maior vai ser com o Washington e com o Keirrison. Se eu for artilheiro num campeonato com tantos atacantes renomados, será uma coisa para contar para os meus netos. Aos 30 anos, Pedrão demorou a despontar para o futebol.
Somente aos 20 anos que ele começou a jogar profissionalmente. Antes, morando em Jaboticabal, na região de Ribeirão Preto, trabalhava como servente de pedreiro e também fazia filtros de cerâmica. Descoberto num campeonato amador, rodou por diversos clubes do interior paulista e do Amazonas, e também se aventurou pelos campos
da Tunísia e da Coréia do Sul.
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O cartola Mundy exibe, orgulhoso, a gloriosa camisa do

Inter de Milão de Maricá. 5

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