28 janeiro 2016

VDK-3632

000 Primeiros Patrocínios do Futebol Brasileiro: 000
001 BotafogoAtlantic (Combustíveis) – 1985
002 Atlético MineiroCredireal (Banco) – 1982
003 CorinthiansBombril (Lã de aço) – 1982
004 CruzeiroMedradão (Supermercado) – 1984
005 Flamengo Lubrax (Lubrificantes) – 1984
006 FluminenseMondaine (Relógios) – 1984
007 GrêmioOlympikus (Artigos Esportivos) – 1982
008 InternacionalAplub (Previdência Privada) – 1983
009 Palmeiras Bandeirantes (Seguros) – 1983
010 Santos Casas Bahia (Rede de Varejo) – 1983
011 São PauloCofap (Amortecedores) – 1982
012 Vasco Bandeirantes (Seguros) – 1983
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3
==Painel do Chico (388)==
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Um comentário:

Fernando xaruto disse...

"Bobagem querer parar a roda da história
Muita gente ainda não percebeu o ponto central da questão da Primeira Liga e das resistências isoladas a ela. A questão não é uma briga do Flamengo com a Federação do Rio, ou de Bandeira de Mello e Peter Siemsen com Rubinho, ou de uma parte dos clubes com a CBF, ou ainda uma "rebelião" oportunista de presidente com algum interesse político. O que está acontecendo é mais amplo, é uma já tardia ruptura do futebol com o passado, o arcaico, o que já passou do ponto de amadurecimento e, como não caiu, está apodrecendo.

Ditaduras cairam, fascismos foram derrubados, esquemas de corrupção em entidades antes inexpugnáveis estão em pleno processo. Nada disso sem resistência ou de quem se beneficia pessoalmente com o que é dos outros, ou de quem se recusa a andar para a frente como a roda da história. Doutos advogados referem-se a quem quer limpar a política nacional com a "Inquisição". Medicos nem tão ilustres assim referem-se a quem não aguenta mais tanta inércia no futebol como "milícias". É assim mesmo.

A Primeira Liga, quem sabe um primeiro passo para um futebol brasileiro mais moderno, mais profissional, mais lucrativo para todos, esportivamente mais competitivo, para que nunca mais tenhamos de falar em 7 a 1, começou seu campeonato, a despeito de todas as ameaças. Colocou 30 mil pessoas no Mineirão, 13 mil no Beira-Rio, mais de 7 mil em Criciúma. As redes sociais estão repletas de mensagens dando apoio aos clubes envolvidos e rejeitando os moldes atuais dos Estaduais.
O que muitos não percebem porque não abriram os olhos - e alguns porque de caso pensado não querem ou não podem abri-los - é que a proposta não é o fim de nada em si. Os Estaduais podem coexistir com um torneio entre outros grandes, desde que todos sejam rentáveis, privilegiem a competência esportiva, e não apenas uma política rasteira em que clubes de futebol são meros eleitores de gente que jamais chutou uma bola. E amanhã, quem sabe, depende da condução, da inteligência e da honestidade dos dirigentes de clubes, esses grandes torneios podem virar ainda um Campeonato Nacional melhor ainda do que o que temos.

Bondes já foram úteis, hoje são peças de museu. Já se fez curso de datilografia, hoje nenhum universitário sabe o que é uma máquina de escrever. Televisões com celofane colorido na tela já foram a última moda, hoje o espectador faz em casa a sua própria programação. E chegará o dia em que as federações só serão lembradas por quem se dispuser a estudar a história antiga do futebol brasileiro. Chegará, chie agora quem quiser chiar.

A CBF talvez continue sendo útil, desde que comandada por gente honesta, para cuidar de um grande patrimônio nacional, a seleção brasileira, e talvez para tocar a burocracia inevitável das competições. E aos clubes, com o aval de suas torcidas, caberá tocar a roda da história."


Quinta-feira, 28/01/2016 às 19:29 por Ricardo Gonzalez