Scheidt na China

Scheidt quer voltar para o Brasil.
O zagueiro, que saiu do Botafogo no fim de 2006, está jogando na China há um ano e até gosta de sua vida no país, mas a família se assustou com um terremoto de grandes proporções que passou pela sua cidade, Xian, e voltou para Porto Alegre. “Minha família quer que eu volte. Pegamos um terremoto brabo aqui, foi a gota d’água para eles”, diz Scheidt. Não é para menos.
O terremoto, que atingiu 7,8 graus na escala Richter, deixou mais de 8.000 mortos na China, em maio deste ano. Scheidt joga no Shaanxi Baorong, único time de Xian, cidade de 8 milhões de habitantes a 1.200 km de Pequim. “A estrutura é bem simples, mas o time é bom, o treinador é um cara legal. Os estrangeiros têm algumas facilidades, até. Aqui não tem muito assédio, não tem nem torcedor! O futebol não é tão divulgado, então eu saio na rua tranqüilo”.
O jogador diz que os estrangeiros têm alguma facilidade, mas na verdade são os chineses que têm “dificuldades”. Eles são obrigados a morar dentro do clube, comer o que os dirigentes mandam, dizer o que é permitido dizer.
Os brasileiros – Roni, ex-Sertãozinho; e Vicente, ex-Bahia, também jogam no Shaanxi Baorong – podem morar onde quiserem, comem em separado do restante do grupo, treinam menos e ainda contam com um intérprete cada. Com 16 times na disputa e 20 partidas jogadas, o Shaanxi Baorong ocupa a vice-liderança do Campeonato Chinês, atrás apenas do Shandong Luneng, que tem três pontos de vantagem, justamente no confronto direto, que o time de Scheidt perdeu. Ele realmente gosta de viver no país, onde o custo de vida é barato, tem bons restaurantes, ele consegue comida brasileira nos supermercados, é muito bem tratado e seu clube briga pelo título. Mas, depois que a família voltou para o Brasil, ele começou a perceber defeitos na China. “A poluição é muito forte mesmo. É muita construção, pra onde você olha tem prédio sendo construído, guindaste funcionando dia e noite, é caminhão pra tudo quanto é lado... a cidade fica até suja. Xian nem é tão grande, mas a população é enorme. Muito trânsito, muita gente amontoada. É como a hora do rush aí no Rio ou em São Paulo, mas aqui é o tempo todo! Aqui o pessoal é mais largado, é mais alegre, nada tem problema... Os caras andam na contramão e não tem problema, tudo está bom. É muita gente, o governo não dá conta de tantas pessoas”.
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Foi em grande estilo que o meia Lucio Flavio comemorou o gol de número 50 pelo Botafogo. 18778 O capitão, que tem 145 jogos pelo clube, reconhece que o segundo gol do Fogão nos 3 a 1 sobre o Vitória, na última quinta-feira, foi um dos mais bonitos com a camisa alvinegra. "Há oito rodadas eu não marcava, e o gol veio num momento bom, pois ajudou o Botafogo a vencer. Realmente foi bonito, pois consegui pegar de chapa e encobrir o adversário", recorda.
123123 Os 50 gols de Lucio Flavio:
212123 01 Brasileirão 2006
231233 09 Brasileirão 2007
231233 07 Brasileirão 2008
231233 02 Copa do Brasil 2006
123123 01 Copa do Brasil 2007
123123 02 Copa do Brasil 2008
123123 03 Copa Sul-Americana 2007
123123 02 Copa Sul-Americana 2008
233123 04 Campeonato Carioca 2006
123123 08 Campeonato Carioca 2007
123123 10 Campeonato Carioca 2008
123123 01 Copa Peregrino 2008

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