12 outubro 2006

Promessas Matrimoniais















Promessas
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Promessas Matrimoniais
______(Mário Quintana)
Em maio de 1998, escrevi um texto em que afirmava que achava bonito o ritual do casamento na igreja, com seus vestidos brancos e tapetes vermelhos, mas que a única coisa que me desagradava era o sermão do padre:
"Promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe e respeitando-lhe até que a morte os separe?"
Acho simplista e um pouco fora da realidade.
Dou aqui novas sugestões de sermões:
Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim respeitar a individualidade do seu amado, lembrando sempre que ele não pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade?
Promete saber ser amiga(o) e ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?
Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar?
Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela?
Promete se deixar conhecer?
Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?
Promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade, e não porque é o que esperam de você, e que os educará para serem independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?
Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar risadas dos outros?
Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão, que casamento algum elimina?
Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na igreja?
Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher:
declaro-os maduros.

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Um homem entra no seu restaurante favorito e senta-se na mesa de costume. Olha em volta e descobre uma bonita mulher numa mesa próxima, completamente só. O tipo chama o empregado e pede-lhe que leve à mulher a garrafa de vinho mais cara do restaurante, pensando que se a mulher aceitasse a garrafa se renderia a seus pés. O empregado leva a garrafa à mesa da mulher e diz-lhe, apontando para o homem:
"Isto é da parte do senhor daquela mesa".
A mulher observa a garrafa com frieza durante três segundos, e decide enviar um recado ao homem. Dá o papel ao empregado, e este entrega-o ao destinatário. O recado dizia:

"Para que eu aceite esta garrafa, você deveria ter um Mercedes na sua garagem, um milhão de euros no banco e vinte cm nas suas calças”.
Depois de ler o recado, o homem pensa um pouco e decide responder. Dá novamente o papel ao empregado e pede-lhe que o entregue à mulher. O papel dizia:

"Para atender os seus desejos, poderia vender minha Ferrari Modena 360 e também o meu BMW 850 SL, para ficar apenas com a Mercedes 600-S na minha garagem. Poderia também doar doze dos treze milhões de euros que tenho na minha conta. Mas... nem por uma mulher tão bela como você cortaria cinco centímetros...
P.S.: Devolva-me a garrafa.”
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Esta é uma história sobre quatro pessoas: Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um e Ninguém.
Havia um grande trabalho a ser feito e Todo Mundo tinha certeza de que Alguém o faria. Qualquer Um poderia tê-lo feito, mas Ninguém o fez. Alguém se zangou porque era um trabalho de Todo Mundo. Todo Mundo pensou que Qualquer Um poderia fazê-lo, mas Ninguém imaginou que Todo Mundo deixasse de fazê-lo. Ao final , Todo Mundo culpou Alguém quando Ninguém fez o que Qualquer Um poderia ter feito.
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Um comentário:

Anônimo disse...

Olá Chico!
Descobri por esse texto que nunca fui casada...ainda estou solteira!
Vc é BOM,menino!!!!!
Beijos,
Beatriz