06 abril 2007

Goleiro Barbosa

Moacir Barbosa nasceu no dia 27 de março de 1921, em Campinas. Ganhou 14 títulos na carreira. Pela Seleção Brasileira e pelo Vasco. Pelo clube de São Januário, foi campeão Sul-Americano, em 1948. Ganhou seis Campeonatos Cariocas e um Rio-São Paulo. Pela Seleção, ganhou Copa Roca, Copa Rio Branco, Copa América. Depois de atuar 11 anos pelo Vasco, ainda esteve no Santa Cruz, Bonsucesso e Campo Grande.
Foi um dos maiores goleiros de sua geração, junto com Castilho e, depois, sucedido por Gilmar. Aos 79 anos, Barbosa morreu praticamente sozinho. Pobre e amargurado. Ficou marcado por uma suposta falha no gol de Gigghia, na final da Copa de 1950. Passou a ser perseguido. Desprezado. Insultado por meia dúzia de imbecis. Aquela geração, de Barbosa, Zinho, Jair, Chico, Maneca e Ademir, ficou com o carimbo de perdedora.
Tudo por causa de um tropeço. Fatal, cruel e injusto.
E Barbosa, por ser negro, goleiro e humilde, se transformou no seu maior símbolo. Certa vez, os administradores do Maracanã resolveram trocar as traves de madeira por outras mais modernas, de ferro. Barbosa ficou com as velhas e, talvez numa forma de apagar de vez os restos do amargo passado, queimou-as num churrasco com amigos e ex-companheiros de Seleção Brasileira.
Não adiantou. Barbosa jamais se livrou daquela dor, daquele fantasma inescrupuloso... E, em 1993, poucos anos antes de morrer, disse uma das frases mais emblemáticas e verdadeiras sobre a hipocrisia no futebol brasileiro e na sociedade em geral. “No Brasil, a pena maior por um crime é de 30 anos. Há 43 pago por um crime que não cometi.”
Nada mais verdadeiro. Meus respeitos, homenagens e aplausos a Moacir Barbosa. O goleiro nota 1000.
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Texto do jornalista esportivo Lédio Carmona, publicado no blog Jogo Aberto, no dia 27/03/2007.
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Mineirinho Bom de Escolha
O gênio para o mineirinho:
- Você tem direito a três pedidos!
O mineirinho pensou, pensou, pensou e por fim se decidiu:
- Eu quero um queijo enorme!
- Abacrazundum!!! - disse o gênio e apareceu um queijo enorme.
- Qual é o seu segundo pedido?
O mineirinho pensou, pensou, pensou e disse:
- Eu quero uma mulher!
- Abacrazundum!!! - disse o gênio e apareceu uma morena lindíssima.
- Qual é o seu último pedido?
- Eu quero mais um enorme queijo! - respondeu o mineirinho.
- Abacrazundum!!! - disse o gênio e surgiu um outro queijo maior ainda.
- Bem, meu amo, antes de eu ir, me satisfaça uma curiosidade. Por que você pediu dois queijos?
- É que eu fiquei com vergonha de repetir o mesmo pedido três vezes!
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3 comentários:

Anônimo disse...

Um texto espectacular, sem dúvida, e digo de Barbosa.
Quando eu, em 1998, soube que Parreira, por altura do mundial 94, vetou a entrada de Barbosa no hotel sa selecção brasileira para "não dar azar", fiquei munte desiludido, de tal forma, que até torci pela França em 98(argh! argh! argh!).

Ih, Chique, com essa do minêrinh'é qu'm'apanhou: é qu'é'dóre quêje! Móce, ma tomém, né, áche qu'um p'dide ser'uma m'lhér, na tá má pensáde! (risos)

abreces, nobre baine, e uma Páscoa feliz para si e para os seus!

Anônimo disse...

Mas, em 98 o técnico não foi o Zagallo com o Zico?

Chico da Kombi disse...

Quem vetou a entrada do Barbosa foi o Zagallo e não o Parreira.
Só não lembro o ano.
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Uma Páscoa Feliz para o nobre amigo português, para o foguense Celso Ricardo e para os demais passageiros da kombi do Chico.