26 dezembro 2006

Tostão: White King

Jogador elegante, com uma extraordinária visão de jogo, Tostão tornou-se um dos maiores ídolos do futebol brasileiro depois de brilhar pela seleção brasileira na campanha que rendeu o tricampeonato mundial, em 1970.
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Logo após a conquista, ele viveu sua fase de astro mundial. No Uruguai e na Venezuela, em 1971, recebeu atenção especial dos serviços de inteligência, que temiam que o craque sofresse um seqüestro por parte de guerrilheiros de extrema esquerda. Nos países da Ásia, onde o Cruzeiro atuou em 1972, outdoors anunciavam a presença do "White King" (o Rei Branco do futebol). Tostão tornou-se uma celebridade internacional ao lado de Pelé para, de uma hora para outra, afastar-se de tudo.
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Mineiro de Belo Horizonte, Eduardo Gonçalves de Andrade iniciou sua carreira nos juvenis do Cruzeiro, em 1961. Após uma rápida passagem pelo América/MG, Tostão retornou à Raposa em 1965, ano em que começou a deslanchar.
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Durante os nove anos que defendeu o clube de Minas, tornou-se o maior artilheiro da história do time, com 249 gols, tendo ganho o pentacampeonato mineiro entre 1965 e 1969 e conquistado a artilharia da competição em todos esses anos, com exceção de 1965.
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Entretanto, a genialidade desse craque foi notada pela primeira vez depois de um histórica goleada do Cruzeiro sobre o imbatível Santos de Pelé por 6 a 2. Ao lado de Dirceu Lopes, com quem formou dupla memorável, Tostão destruiu o Peixe, levando o título da Taça Brasil de 1966 para Belo Horizonte. A partir daí, com a convocação para a seleção brasileira, que disputou a Copa do Mundo de 1966, e sua excelente participação na conquista do México, em 1970, Tostão tornou-se, definitivamente, um dos maiores ídolos da história do futebol brasileiro.
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No dia 15 de abril de 1972, o craque Tostão chegava ao Aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro, e encontrava mais de dez mil torcedores que fizeram uma grande festa para receber seu novo jogador. A estréia de Tostão com a camisa do Vasco aconteceu no dia 7 de maio contra o Flamengo pelo campeonato carioca.
Sua passagem pelo futebol carioca não foi muito feliz. Jogou 45 partidas e marcou apenas 6 gols. Valeu pelo que ele mudou em São Januário. Uniu os jogadores, criou um conselho entre eles e mostrou aos companheiros o que é ter consciência profissional. Para os dirigentes, Tostão somente deu prejuízo ao Vasco. No dia 27 de fevereiro de 1973, ele disputou sua última partida pelo clube cruzmaltino jogando contra os Argentinos Juniors. Logo depois viajou para Houston afim de fazer novos exames no olho esquerdo com o Dr. Roberto Abdalla Moura. E a conselho médico, deixou o futebol. Se continuasse jogando poderia perder a vista. Assim, no dia 17 de maio de 1974 seu contrato foi cancelado pelo Vasco e começou a batalha judicial que os vascainos moveram, em processo de indenização, contra o jogador, que queria receber o que restava de suas luvas.
Durante muito tempo, o processo se arrastou pela Justiça. Por fim, Tostão ganhou seu último jogo e o Vasco teve que cumprir o seu compromisso. Aí, Tostão já estava longe do futebol e estudando. Em 1975 realizou seu novo sonho: passou no vestibular de medicina da UFMG e tornou-se um aplicado aluno que sabia muito de futebol.
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Traição Constante
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O juiz que está julgando o divórcio pergunta ao homem:
— Você traiu sua mulher com constância?
— Olha, doutor... Essa tal de Constância eu nunca comi. Mas se o senhor perguntasse da Camila, da Fernanda, da Tatiana, da Claudinha...
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2 comentários:

Anônimo disse...

É mesmo querido Ambrosio!
Tostão é sinônimo de seriedade, talento e equilíbrio a serviço do futebol.Dentro e fora das quatro linhas!
Beijos para vcs dois, Chico e Ambrosio.
Beatriz

Chico da Kombi disse...

Mestre Ambrósio e Guerreira Bea,
O Tostão recusou uma proposta da TV Globo para trabalhar como comentarista esportivo, porque não quer sair de Belô. Ele trabalha em casa e o contrato da Globo previa muitas viagens. O hômi é fera!